Oriundos de uma guerra fria, onde fomos divididos em dois grandes blocos divergentes, daí nasceram os filhos da Revolução com os seus ideais, as suas paixões, as lutas e a nossa história propriamente dita. Éramos os filhos de uma época idílica onde se marchavam por críticas e pensávamos em um sistema que abrangesse a todos de forma justa. Hoje em dia os filhos de uma “Terceira Onda” sucumbem diante de um sistema alienante que transforma e molda as informações de acordo com o seu interesse, fazendo imperar um individualismo exacerbado criando uma verdadeira sociedade efêmera.
Morreram as inclinações para os assuntos político-sociais, a cultura virou apenas mais um produto na prateleira e as indagações se engasgam nas gargantas daqueles que querem se deliciar apenas com mais um refrigerante da moda e comer aquela porção de fritas acompanhado de um belo hambúrguer.
Pois é, meus amigos, cadê os filhos da Revolução? Acho que devem pertencer agora a tribo dos “últimos moicanos...” Vivemos num verdadeiro simulacros, onde pensar é apenas um mero detalhe, pois imaginar é muito mais importante para a nossa sobrevivência, pois nada como acreditar num mundo melhor ficando apenas estáticos cuidando das nossas vidas...
Ontem assistia mais um programa global e percebi como ajudar os pobres necessitados é bom e maravilhoso, para que eles se mantenham afastado da elite e não se transformem em mais uma ameaça ali na esquina e nem reproduzam seres abomináveis que possam extinguir o padrão de vida burguês dos filhos da “Terceira Onda”. Pois para eles é melhor que se dêem esmolas do que se ensinar a pescar o próprio peixe.
Um comentário:
El Lamarca, Meu Grande Guerrilheiro!
O interessante também é ressaltar, que nos tempos atuais de exclusão social, a Miséria é o combustível de um novo Mercado de Atacado, o Terceiro Setor, que tenta preencher as lacunas do Estado, com suas " Atividades
Assistêncialistas", e assim transformam pautas sociais em verdadeira feiras de negócios.
Porém, existe um fato inegavel envolvido em toda essa trama de interesses Sociais, Políticos e evidentemente Econômicos, em torno de todo ramo empresarial há corrupçao, e neste o dinheiro é público e o produto é gente.
É abominavel aceitar essa exploraçao da miséria pelo Marketing Social.
De uma vez por todas: Abaixo a Solidariedade de fachada.
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