
Fonte: site Bahia Notícias
Se você é a favor das cotas, não pode deixar de colaborar com essa campanha. Já sofremos um duro golpe com a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial totalmente esvaziado, e sofreremos mais outro se não agirmos rápido.
AFIRME-SE TAMBEM NO CARNAVAL!!!
PELA MANUTENÇÃO NO STF DAS POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA
Banco Itaú
Conta corrente: 65.354-9 / Agência: 0061
DOE QUANTO PUDER POR DEPÓSITO OU TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA. O FUNDO BRASIL DE DIREITOS HUMANOS É RESPONSÁVEL PELA CONTA. TODO O RECURSO DOADO SERÁ EXCLUSIVAMENTE PARA PAGAMENTO DOS FORNECEDORES DA CAMPANHA (JORNAIS, RÁDIOS ETC), A PARTIR DE DEFINIÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO DA AGÊNCIA PROPEG DE PUBLICIDADE.
IMPORTANTE: 160 mil pessoas doando apenas R$ 5 cada, de uma única vez, ajudariam a alcançarmos nossa meta e pagar por essa campanha histórica do movimento social.
Para entrar em contato, escreva para:
afirme-se@gmail.com e http://afirme-se.blogspot.com
Prezado(a) Representante de Entidade/Instituição do Movimento Social, Movimento Negro, Movimento Indígena, Movimento Homossexual, Movimento Quilombola e demais:
Como é do vosso conhecimento, o Supremo Tribunal Federal (STF) pautou para os dias 3, 4 e 5 de março próximo o inicio das discussões para julgar a continuidade ou a extinção das políticas de ação afirmativa (cotas etc) recentemente adotadas por algumas instituições no país. Está em risco a expectativa de milhões de brasileiros.
Do resultado deste julgamento pode resultar o fim de todas as conquistas obtidas nos últimos anos pelo movimento social, pelo movimento negro, pelo movimento indígena, pelos quilombolas, pelo movimento homossexual – na medida em que, se a maioria dos 11 ministros do STF decidir que políticas de ação afirmativa são inconstitucionais no Brasil, tais políticas não poderão mais existir.
É um momento grave, ainda mais porque toda a grande mídia brasileira tem se posicionado contra as ações afirmativas, tentando com isso influenciar a opinião pública, o Congresso Nacional, os juízes e outras instâncias para que cotas e outras políticas similares sejam extintas.
Diante da gravidade da discussão, estamos propondo uma campanha afirmando a constitucionalidade de tais políticas. De modo especifico, sem prejuízo de outras iniciativas, a proposta é de uma campanha publicitária a ser feita em veículos da grande mídia nacional e em placas de outdoor espalhadas por 8 grandes capitais brasileiras, às vésperas das datas marcadas pelo STF.
Para debater e saber como sua instituição pode participar, contamos com sua presença nesse momento importante de nossa história.
Dj Branco
CMA HIPHOP
71-91510631
www.educadora.ba.gov.br/evolucaohiphop
A mídia vem a todo o momento nos confundir em relação ao que se refere “liberdade de expressão”, pois vimos vários comunicadores que se dizem profissionais proferirem argumentos tendenciosos para devidos temas, debates e discussões sociais, e classificarem os seus próprios julgamentos e interesses como opinião pública, será que isto seria mesmo a tal “liberdade de expressão” que eles tanto prezam? Observamos muitos noticiários e programas sensacionalistas destoando as informações diante dos pontos de vista individualistas e quando são reprimidos pela opinião pública através de representações da sociedade civil, eles recorrem a própria se justificando por meio de argumentos facciosos defendendo um único interesse que não é o público e sim o privado.
Segundo a nossa constituição a liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, idéias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral. Já a liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular. Pelo que podemos entender a liberdade de imprensa deve garantir a liberdade de expressão, ou seja, fazer valer a opinião pública e os seus interesses, mas o que acontece é justamente o contrário, a mídia inverte os papéis colocando a liberdade de expressão (interesse público) como um canal viabilizador da liberdade de impressa (interesse privado).
No fim de 2009 foi promovido a Conferência Nacional de Comunicação, evento do qual a mídia brasileira (grandes emissoras de rádio e TV) se negaram a participar, exceto o grupo BAND. Como se ainda não bastasse a abstenção por parte das emissoras, a Rede Globo fez declarações sem nenhuma pertinência em relação a temática, mais uma vez utilizando a tal “liberdade expressão” ,deles, para justificar o boicote a um movimento que é oriundo da sociedade civil, movimentos sociais e da própria opinião pública, a qual eles dizem defender os interesses. Antes mesmo destes acontecimentos, a mídia já se colocara contra o advento da TV Digital, alegando mais uma vez os interesses público através da “liberdade de expressão”, sendo que a tecnologia vem com a proposta de democratizar a mídia, pluralizando a diversidade e multiplicando os números de canais e programas, tendo como principal objetivo garantir a interatividade e direito de escolha da população, talvez estas conquistas e avanços não sejam interessantes pra mídia, uma vez que, o consumidor vai ter muito mais informações e poder de decisão dentro dos seus processos de escolha.
Portanto a liberdade de expressão é muito mais do que transmitir a informação, ultrapassa as relações entre o meio e a mensagem, pois prioriza a ligação entre o emissor e receptor, ambos respeitando as suas cognitividades, visões de mundo e juízo de valor.