terça-feira, 30 de setembro de 2008

BANCO DO BRASIL É A CARA DO Brasil?



Tenho que desabafar! Que banquinho ruim esse Banco do Brasil viu?
Já tive conta neste banco uma vez, por motivos profissionais, e me arrependi.
Tão logo tive condições encerrei a conta. Hoje tenho conta no Banco Itaú, o qual não me paga nada, infelizmente, para falar bem dele aqui. Não tenho problemas com ele.
Voltando ao BB, tive que novamente, por questões profissionais abrir uma nova conta nele. Após 5 anos de separação pensei que tinha melhorado, mas como dizem por aí “mulher ruim ou homem ruim não tem jeito!”. Isso é verdade. Passei 2,12h no Banco do Brasil. Acreditem!!! Mais de duas horas dentro do banco! E o pior, uma péssima qualidade no atendimento. Do segurança da entrada que barra até vento a atendente que fez de tudo para evitar que eu chegasse até o gerente. Pobre dela. Ameacei ligar para a ouvidoria do banco e nada. Pois bem. Entrei em filas várias vezes e fui exercitando minha paciência...Enfim, após resolver o problema, reclamar com as pessoas das filas, os atendentes e o gerente, eu e meus colegas conseguimos sair de lá com nossos problemas resolvidos. Já era tarde: perto das 16h e só nos restou ir ao bar tomar uma para relaxar.
Daí veio a pergunta: realmente o BANCO DO BRASIL é a cara do BRASIL?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Comunicação: digoepenso@gmail.com



Dúvidas,
Reclamações,
Opiniões,
Sugestões,
Manifestações,
Exorcismos,
Amostras,
Revelações,
Apreciações,
Degustações,
Idéias,
Valores,
Indicações,
Patrocínios,
Doações,
Contribuições ou qualquer coisa do gênero entre em contato conosco.

Digoepenso@gmail.com

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Os Donos do Mundo??? Não, apenas da Visão de Mundo...


E deixe que digue,
Que pense, que fale
Deixa isso pra lá,
Vem pra cá o que, que tem?
Eu não to fazendo nada, você também
É bom bater um papo assim gostoso,
Com alguém

É isso aí galera não somos os donos da razão, somos apenas...


Digo & Penso

by

El Marighella & X. Sobral

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Eleições 2008 Debate!!!


Vamos lá galera, vamos excitar esse debate, faça como nós, diga aquilo que pensa, pois como o meu companheiro de luta Sobral deu a idéia pra todos neste último poste, o povo nesse próximo debate poderá também fazer perguntas para os candidatos, e o caso é sério, apesar das figuraças que vem se apresentando como a salvação da lavoura.

ELEIÇÕES 2008



Oi gente!

Tem muita gente que anda assustada com o que vem aparecendo no horário político. É cada figuraça... Mas falando sério, é de preocupar!

Muitos só querem aparecem e mamar nas tetas da população.

A quem diga que na verdade só existem dois partidos: o que está roubando e o que quer roubar. Sem provas, nada podemos afirmar.

Em relação aos debates que vêm ocorrendo foi cada um mais frio do que nunca. Tem jingle que já virou até toque de celular.

Porém, na verdade o assunto é muito mais sério do que parece.

Temos que pensar com clareza, coesão e tentar acertar o candidado mais coerente para administrar nossa cidade. Tá difícil. Na Câmara dos Vereadores a situação é mais caótica ainda. Espero que já tenham escolhido seus candidatos. Caso contrário ainda nos resta assistir ao horário eleitoral gratuito, acompanhar os comerciais de graça também e a cobertura da imprensa.

Em relação a cobertura da imprensa, vai acontecer no próximo domingo, 21 de setembro, no novo auditório da TV ARATU sob o comando de Casemiro Neto e a participação de jornalistas formada por Rita Conrado (Grupo A Tarde), Osvaldo Lyra (Correio*), Mário Kértesz (Grupo Metrópole), Luiz Augusto Gomes (Tribuna da Bahia) e Raul Monteiro (Política Livre).

Além dessa turma o público também fará perguntas.

Parece que dessa vez o debate vai esquentar. Até porque a "briguinha" entre eles está pegando fogo!


Em tempo: o debate do próximo domingo será na TV ARATU às 22:30


É se programar e tirar o melhor proveito desse debate.


Até +!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

RECLAMARAM DA gaguinha


Oi gente!
Algumas pessoas reclamaram da Gaguinha de Ilhéus, vide vídeo do Youtube postado ao lado.
Em primeiro lugar, tanto eu quanto El Marighella criamos este blog para falar de tudo e expressarmos nossa opinião a respeito do que quisermos.
Segundo, não é de nosso caráter falar mal das pessoas ou fazer chacotas em cima de deficiência física de ninguém.
No caso de Solange, a gaga, postei o vídeo em virtude do enorme sucesso que ela vem fazendo usando a sua deficiência para ganhar dinheiro.
Mas de qualquer forma obrigado por entrarem em contato reclamando da postagem.
Temos uma linha editorial sim, crítica e com um toque de humor.
Mas antes de tudo o própio nome já diz: DIGO & PENSO.
Breve vamos estar divulgando e-mail para futuras críticas e sugestões.
Na certeza de ter esclarecido o mau entendido.

sábado, 6 de setembro de 2008

Geração Fast food!!!


Há algum tempo atrás ouvíamos muito falar em “geração coca-cola”, cantada nas letras das músicas da Legião Urbana, que caracterizava uma nova geração que nascia de uma juventude oriunda dos filhos da revolução, mas de quem é a paternidade desta geração? Será que da “Revolução Industrial” ou dos “revolucionários socialistas”? Bem, acho que a “geração coca-cola”, não aprendeu muita coisa com os seus pais, ou seja, “como nossos pais”. O pior ainda estava por vim, pois com a fragmentação e ruptura das duas últimas gerações foi criando-se espaços para o surgimento de uma nova, denominada “geração fast food”, esta não está preocupada com o futuro da nação, pois ela é hiper-imedialista, hiper-individualista e hiper-consumista.

O mais preocupante é que a “geração fast food” vem contaminando os resquícios das gerações passadas, pois valores humanos, noções sociais, convivência, companheirismo etc, vem sendo sucumbido a cada momento diante da futilidade e exibicionismo da “geração fast food”. Não consigo entender a causa de tantas inversões sociais e valores, pois o máximo para esta geração é viver a vida intensamente, mas de que forma? Humilhando, ostentando poder, tendo relações de bares e baladas, consolidando vivências superficiais e construindo um vazio enorme de causa? O que esta geração deixará para as próximas? Muitos que lêem este texto nesse momento devem está me achando demasiadamente nostálgico ou saudosista, pode até ser, mas posso até afirmar que tenho saudades daquilo que apenas ouvir falar e vivenciei por alguns momentos na vida através das transições de gerações.

A desculpa criada pela “geração fast food” é que a vida é muito rápida e o tempo é escasso, acredito que realmente diante da sociedade da informação na qual vivemos e somos subjugados a todo o momento, esta desculpa realmente faz sentido, só que não podemos fazer dela um escudo para vivermos relações vazias e sermos cada vez mais egoístas em nossas decisões, pois afinal dependemos do outro e sem o outro não vivemos e não construímos nada.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Com a garganta seca, mas mais uma vez com a boca no mundo!!!


Ontem assistia uma matéria do C.Q.C muito interessante, na verdade um novo quadro do programa, “Em Foco”, onde o apresentador faz o marketing de imagem dos políticos do congresso nacional através de suas entrevistas, mas no fundo a intenção é evidenciar a verdadeira face da política brasileira filmando os seus bastidores, só que o que realmente acabou me chamando mais atenção foi uma das falas do deputado federal José Genoino, onde o próprio dizia com veemência que a juventude de hoje tem mais informação e menos conhecimento. Confesso concordar de fato com o deputado, mas tenho algumas objeções a respeito, pois se a nossa juventude hoje morre em termo de conhecimento, podemos também dividir esta culpa com as políticas públicas adotadas para o desmoronamento do nosso conhecimento, e agora vos pergunto, o que alguns dos intelectuais da resistência de outrora fizeram para evitar isto? Lembro-me que vi há pouco tempo uma entrevista do ex-presidente da república FHC no Jornal Metrópole falando sobre vários assuntos, onde citou num trecho da reportagem o seu envolvimento com a militância no período da ditadura e o que ficou bem evidente diante dos seus relatos é que ele sempre viveu em cima do muro desde aquela época sem saber se era esquerda ou direita... Fica aí o exemplo de alguns que derrubaram ou ajudaram a derrubar os muros do conhecimento, principalmente este que exerceu o mais alto cargo do Planalto Central; claro que hoje todos se consideram opositores, esta é a desculpa mais banal e escabrosa que todos utilizam para encobrir e justificar os seus erros, pois assim como a nossa juventude hiper-individualista do hiper-modernismo de hoje entoa o seguinte cântico, “Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder...” eles embalavam outrora o seguinte coro “Tudo o que quero é uma acorde perfeito maior... com todo mundo podendo brilhar num cântico... canto somente o que não pode mais se calar, noutras palavras sou muito romântico...”. Acredito que hoje eles esqueceram a letra, o compositor e a melodia da música pra andar desafinando tanto com as suas palavras e falta de atitude.

Pra frente Brasil!!!

Se ligue nessa Comunicação!!!


Há entre nós, realizadores da 1ª Conferência de Comunicação Social da Bahia, a consciência de que o diálogo entre o governo e os movimentos sociais, e noutra dimensão, entre o Estado e a Sociedade como um todo, é condição social necessária para que as práticas da democracia sejam consensuais nas redes de transmissão de informações, nas trocas culturais e nos processos de (re)produção dos discursos que modelam a vida política, social e cultural nas comunidades, nos territórios de identidade, no estado e no país.

Sem a prática da livre produção social de conteúdos nas escolas, nos portais, nas salas virtuais, nos jornais, nas revistas, no cinema, nas rádios e televisões, isto é, sem a democracia na comunicação, não nos produzimos como seres sociais políticos - cidadãos e cidadãs – capazes de pensar coletivamente e dialogar com os nossos representantes nas esferas e instâncias do Estado Brasileiro.

Democratizar a comunicação significa reconhecer as identidades, trajetórias e condições sociais e políticas que caracterizam o povo baiano, garantindo a diversidade em todas as suas dimensões. A Bahia com seus 417 municípios congrega uma multiplicidade de saberes, histórias, personagens, valores e crenças que apenas uma comunicação democrática e plural é capaz de visibilizar e contextualizar, permitindo o resgate e valorização da memória das comunidades, territórios e povos, assim como a construção ou re-significação de outras identidades.

Não é possível pensar na comunicação no contexto contemporâneo sem as novas tecnologias, que permitiram ultrapassar o modelo distributivo para que todos os cidadãos e cidadãs tenham acesso aos meios para se tornarem também comunicadores e comunicadoras. Um modelo de inclusão sócio-digital democrático implica na apropriação das Tecnologias da Informação e da Comunicação por parte de todas as pessoas, com investimento educacional para que possam fazer dela usos criativos, com gestão compartilhada dos espaços públicos de inclusão e incentivo para a produção independente de conteúdos.

A comunicação como expressão de uma pluralidade de vozes encerra também um processo educativo, em que os indivíduos desenvolvem a mediação de suas relações sociais e possam materializá-las em diversos produtos, processos e estratégias comunicacionais. Assim, ela tem estreita relação com a educação na construção ou afirmação dos referenciais simbólicos e culturais dos cidadãos e cidadãs. A leitura crítica da mídia e a aprendizagem das pessoas para se apropriarem, produzirem e difundirem saber e informação são fundamentais para garantir uma comunicação e uma educação contextualizadas e democráticas.

A Bahia de Todos Nós é expressão de um momento novo, singular na sua história, onde o governo e a sociedade civil buscam, através do diálogo, isto é, da comunicação, materializada nos modos, na partilha social como estratégia, nas redes de ouvidorias e nos mecanismos institucionais democráticos que permitem aos cidadãos e cidadãs não apenas serem ouvidos, mas exercerem a condição de atores dos processos de elaboração, execução e avaliação das políticas públicas democráticas.

Esta é a razão pela qual mais de duas mil pessoas em oito plenárias territoriais, envolvendo 26 Territórios de Identidade e seus 247 representantes, seguidos de observadores e convidados regionais e nacionais, discutem, nesta 1ª Conferência de Comunicação Social da Bahia, as políticas públicas democráticas, em quatro vertentes temáticas, e como o Estado deve ser estruturado democraticamente para incorporar as contribuições das representações sociais, sobretudo populares, nas políticas e nos órgãos da administração direta e descentralizada.

Deste modo, garante a todos e todas amplas esferas públicas de participação nos processos de produção das políticas públicas para além da comunicação, porque sem os meios públicos de produção da comunicação, sob gestão do Estado ou da Sociedade, não teremos como inserir os setores populares na gestão participativa das políticas de cultura, ciência e tecnologia, educação, desenvolvimento urbano e regional, emprego e renda, combate à pobreza, justiça e direitos humanos, saúde e demais políticas públicas no contexto de um Estado que se propõe republicano e democrático.

Sabemos que com a vontade política partilhada de democratizar a comunicação, as estruturas de Estado e a Sociedade, simultaneamente, terminamos colocando a Bahia na vanguarda da discussão da política pública democrática de comunicação no país, em sendo o primeiro estado a realizar um evento desta natureza. Todavia, há uma esperança, fruto das lutas e pressões que os movimentos sociais têm exercido na esfera federal, para que este ciclo de conferências se complete com a convocação urgente da Conferência Nacional de Comunicação. Neste sentido, os representantes desta 1ª Conferência Estadual de Comunicação - dispostos a se reunirem quando se fizer necessário de acordo com o cronograma, temário e regras do evento nacional -, se antecipam espelhando a vontade política dos baianos e baianas e o espírito de luta da sociedade brasileira por um marco regulatório e políticas públicas que, de fato, democratizem a comunicação como direito coletivo e difuso.

As contribuições inseridas nesta Carta como Resoluções, formuladas nos grupos temáticos, nas plenárias territoriais, reexaminadas e sintetizadas nesta fase estadual, serão objetos das políticas públicas democráticas de comunicação, a cargo do governo estadual com a participação da sociedade. Salvo aquelas que forem de competência exclusiva da União, das esferas do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário, as quais têm sido bandeiras de luta dos movimentos sociais em nível nacional.

A expectativa é de que se materialize a idéia de uma Bahia de Todos Nós, possível e necessária como obra coletiva das comunidades que integram os Territórios de Identidade do Estado da Bahia. Democratizar é garantir o direito de todos e todas.
Salvador, 14 a 16 de agosto de 2008