segunda-feira, 30 de maio de 2011

Preço é tudo? Parte I


Nos dias atuais com uma ampla concorrência no mercado de eletrodomésticos, preço não é tudo, como alguns slogans de certas empresas do ramo que afirmam que “Preço é tudo”, e não observam que o marketing de relacionamento com o cliente, que tem necessidades dentro de cotidiano intenso, onde rapidez, agilidade, praticidade e qualidade nos serviços prestados têm que vim junto com o produto. Muitas empresas não têm um profissional para cuidar da sua imagem e pensa que propaganda de varejo é alma do negócio, e somente praticando preços baixos é que vai atrair os consumidores que estão cada vez mais exigentes diante das ilimitadas possibilidades que mercado tem a oferecer. A Ricardo Eletro é uma das empresas do ramo de eletrodomésticos que não possui um pós-venda de qualidade e peca totalmente no quesito que se trata do marketing de relacionamento com o seu consumidor. Será que a Assessoria de Comunicação da Ricardo Eletro existe? Pois caso exista um profissional de comunicação que realmente trate da imagem da empresa, o próprio está falhando nos aspectos básicos do marketing e da comunicação. O nosso blog está aqui justamente para ceder espaços à indignação dos consumidores que tem os seus direitos feridos diante do comportamento das grandes corporações comerciais.

Segue um relato de mais um consumidor indignado com a Ricardo Eletro e o seu pós-venda:

Efetuei a compra de um guarda-roupa Novo Horizonte 3 Portas Arezzo TB/BRMP no valor de R$ 749,03 na Loja da Ricardo Eletro na Av. Miguel Calmon, no bairro do Comércio, Salvador – Bahia, no dia 11 de maio de 2011. O móvel chegou dentro de um prazo satisfatório, porém entre o dia 17 e 18 de maio o armador montou o produto com vários declives dos quais não proporcionam o fechamento completo das portas; diante deste fato me dirigi à loja na qual realizei a aquisição do móvel para protestar a situação ocorrida (data do retorno 19/05/2011), e me foi dado um prazo de 3 úteis para resolução do problema, faltando menos de 24h para o vencimento do prazo, abri uma outra ocorrência pelo número (71) 4002-2343 (data da ligação 23/05/2011), na qual a atendente ficou de me dá um retorno no mesmo dia para indicar a data em que enviaria um outro armador para corrigir o problema da montagem do produto, sendo que não obtive este retorno e no dia seguinte cobrei através de um outro telefonema a situação, onde me indicaram a espera de mais 3 dias úteis para a resolução do fato, o prazo se encerrou e não obtive nenhum feedback por parte da Ricardo Eletro.

Já se passaram 15 dias que adquiri o guarda-roupa e ainda não estou utilizando o produto do qual realizei a compra à vista, e me sinto lesado diante de tal situação, pois me desfiz do meu antigo guarda-roupa, e até o presente momento tenho as minhas roupas alocadas em caixas, passando por um grande constrangimento e transtorno causado pela inoperância e má logística da Ricardo Eletro, não tenho nada haver se o setor de montagem da empresa é terceirizado. E por este motivo a minha paciência se esgotou, e estou dando um prazo até o final do mês para a resolução do meu, pois caso contrário, irei entrar com ação judicial pedindo o ressarcimento dos meus valores investido na aquisição do móvel.


Aguardo resposta impacientemente,



Resultado da enquente sobre os correios!!!


A nossa enquete sobre os serviços da ETC - Empresa de Correios e Telégrafos chegou ao fim com seguinte resultado:

11% das pessoas classificam os serviços como Ótimo

3% das pessoas classificam os serviços como Bom

7% das pessoas classificam os serviços como Regular

57% das pessoas classificam os serviços como Péssimo

Conclusão: A maioria das pessoas que votaram na nossa enquete classifica os serviços da ETC - Empresa de Correios e Telégrafos como péssimo.

O Brasil cresceu e “os correios” encolheu, a empresa estatal não conseguiu acompanhar o crescimento populacional e nem a modernidade do século XXI. A ECT ficou no século passado e diante das tecnologias da sociedade da informação sucumbiu.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A prepotência deve ser combatida e divulgada amplamente....


'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'



A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).


O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.
O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.
O motivo da demissão?
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.
A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente..
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.
Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.

“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."
Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

Viu só?

Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?


Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler

Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).

Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.

Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.

“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.

Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.

“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.

No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.

À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.

Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/10/22/sou-ari-pargendler-presidente-do-stj-voce-esta-demitido-334576.asp

segunda-feira, 16 de maio de 2011

10 anos do fatídico 16 de maio

Exatamente há 10 anos, durante manifestações que pediam a cassação dos então senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), morto em 2007, e José Roberto Arruda (PSDB na época), a Polícia Militar invadiu o campus de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com bombas de gás e agrediu dezenas de estudantes.

A idéia dos estudantes era driblar a repressão policial, e pela Faculdade de Direito da UFBA, chegar até a casa de ACM na Graça para fazer um protesto legítimo e democrático. Porém a Polícia Militar mesmo diante de um Mandato Judicial expedido pela Justiça Federal, sob a ordem da Secretária de Segurança, representada na época por Kátia Alves, e do governador César Borges (PFL-BA), invadiu as dependências da Faculdade de Direito, com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, gás de pimenta e agrediram fisicamente e moralmente os estudantes. Por sinal, esta ação ilegal que feriu os estudantes e violou o território da UFBA (fato nunca ocorrido antes, nem mesmo durante a Ditadura Militar) foi propagada na mídia nacional e criticada veementemente pela opinião pública.

Show de Gil Felix








Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho

19 de maio de 2011

Horário: 21:00

Entrada Gratuita

Depoimento da professora Amanda Gurgel

Mais uma guerreira nordestina!!!

O Pocket foi show!!!


O IC3 - Instituto de Comunicação Cultura e Conhecimento, realizou no último sábado do dia 14 de maio às 18h no Espaço Castro Alves na Saraiva Mega Store do Salvador Shopping, o Pocket Show - dia do Reggae, em homenagem ao dia do reggae que foi comemorado no dia 11 de maio. O evento contou com a apresentação da Banda Parto Natural, que conduziu o público ao mundo rastafari através de suas composições musicais que versam sobre as boas novas na África, abordando também assuntos como o panafricanismo e a demistificação do rastafarianismo, promovendo um bate-papo com todos aqueles que estiveram presentes para prestigiar o evento no local. O nosso blog em parceria com o IC3 esteve lá para conferir mais um ciclo cultural com música reggae de qualidade; agora vamos aguardar por mais uma edição do “Pocketshow Saraiva”.


Valeu IC3!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Descaso do governo estadual da Bahia (Desabafo)


O nosso querido governador Jacques Wagner, eleito com 60% de votos (o meu, o seu voto, os nossos votos!), colocou uma pedra na divulgação do que está acontecendo com nossas universidades estaduais. Em completo descaso com o nível superior na Bahia, ele paga um dos piores salários do Nordeste aos professores universitários, mas manda o reitor de uma das maiores universidades públicas do estado dizer que o professor ganha em média 7 mil reais, que 7 mil reais, pro interior, é bom, né? O jornal A Tarde, em vez de investigar a respeito, simplesmente publica, como se faz numa matéria paga!

O professor que ganha 7 mil (brutos) é aquele em fim de carreira, que já tem no mínimo 20 anos de universidade, que tem 40 horas, dedicação exclusiva, que já permaneceu dois anos como auxiliar A, dois anos auxiliar B, estudou dois anos para ter mestrado, permaneceu dois anos como assistente A e mais dois anos como B, fez de quatro a cinco anos de doutorado, esperou uma vaga de adjunto, ficou dois anos como adjunto A e mais dois anos como adjunto B, pleiteou uma vaga de titular, orienta projetos, dá aula...

Então, esse professor recebe 7 mil de salário! É um excelente salário! Principalmente em comparação com um funcionário da justiça ou do executivo que mal tem graduação e recebe igual ou melhor do que ele. Mas 70% dos professores das nossas universidades estaduais não ganham 7 mil, nem brutos nem líquidos.

Para piorar a situação, eis que o governo aprova um decreto que acaba com a independência das universidades.

Na prática, além dos baixos salários, as UEBAs sofrem corte de verbas, o que impede a contratação de professores substitutos, impossibilitando a saída dos docentes para qualificação, e ainda sofre com a alteração no regime de trabalho de professores que não podem pedir Dedicação Exclusiva - provavelmente porque o governador considera um luxo "desnecessário" o docente se dedicar unicamente à universidade e ganhar por isso. Porém, tanto o governador quanto o secretário estão nas TVs locais todo dia dizendo que o decreto "não impede o crescimento das UEBAs e nem a saída de professores para qualificação", pois os processos estão sendo "vistos um a um" e liberados "na medida do possível".

Só faltou dizer que quem estiver com "painho" está com Deus. É o nosso coronel carioca, agora, sem barba!

Além disso, corta gastos com cursos, seminários, capacitação e treinamento dos servidores públicos, água, energia, xerox, telefone, ônibus e demais veículos da universidade, assinatura de revistas e jornais. Ou seja, além de ter que lidar com péssimas estruturas, materiais de qualidade duvidosas e um descaso completo para com os nossos queridos mestres, agora ele quer inibir a divulgação disso. O nosso governador carioca quer que nós, baianos, esqueçamos dos nossos estudos e que sejamos apenas escravos do sistema, que não tenhamos consciência sobre nossos atos. Quer que sejamos apenas ferramentas para aumentar a renda do estado e diminuir a nossa capacidade de, nas próximas eleições, reduzir os 60% de aprovação a 6% - como foi feito com outros carlistas que investiram tanto contra a educação que hoje, coitados, não conseguem se eleger a nada!

Essa carta aberta pede a todos que a enviem a seus contatos, pois com as matérias pagas nos nossos jornais e as declarações falsas de reitores e secretários poucos sabem o que realmente está acontecendo, porque as quatro universidades estaduais da Bahia estão em greve, porque os representantes do governo sequer aparecem nos encontros marcados para dar sua posição quanto às reivindicações e negociar as cláusulas da greve.
Pedimos a cada um que ler reenviar para todos os seus contatos.

NÃO FIQUE QUIETO, NÃO DEIXE O GOVERNO NOS ALIENAR. ISSO NÃO É UMA CRÍTICA PARTIDÁRIA, É UMA CRÍTICA AO COMPLETO DESCASO DO NOSSO GOVERNO COM OS NOSSOS ESTUDOS. OS PROFESSORES, MESMO COM OS SALÁRIOS CORTADOS, PERMANECEM EM GREVE. SOMOS ESTUDANTES E QUEREMOS A VERDADE!




Amanda dos Santos Teles
Graduanda do curso Ciências Farmacêuticas - UEFS

sábado, 7 de maio de 2011

Enquete Digo & penso


Você está satisfeito com os serviços dos correios?
Dê a sua opinião, vote na enquente ao lado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Twitter "Digo & Penso"

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@digoepenso

Porque o suposto Osama Bin Laden foi executado e não capturado vivo e julgado?


A equipe mais preparada das forças armadas mais preparadas do mundo se viu ameaçada por um sujeito franzino, desarmado, acometido de enfermidades que o debilitaram, e o executaram, porque ele não deu sinal de que se renderia. Há inclusive relatos de que ele foi capturado e, após, executado friamente. Se esse último relato é apenas boato, será que a equipe mais preparada dos marines não teriam competência para capturar o suposto Bin Laden vivo, usando, por exemplo, uma arma de eletrochoque para imobilizá-lo e apanhá-lo vivo?

Das três, uma: ou a vítma de homicídio não era o Bin Laden ou, se era ele, a elite americana, se não era cúmplice dele, não queria dar um golpe fatal na Al-Qaeda, a galinha dos ovos de ouro do complexo industrial-militar, ou, se Bin Laden era apenas o testa de ferro dos poderosos dos EUA, o assassinato a sangue frio foi queima de arquivo vivo.

Se a vítima de homicídio foi realmente Bin Laden, ele valeria mais vivo do que morto, porque vivo poderia ser julgado e dar informações valiosas para o desmantelamento da Al-Qaeda. Se a vítima não era ele, claro que ele valeria mais morto do que vivo, porque vivo a farsa seria desmontada. Se ele era apenas um testa de ferro, idem, pois ele comprometeria seus cúmplices.

Agora o governo dos EUA decidiu que não vai liberar fotos do suposto Bin Laden morto porque as imagens seriam muito fortes e desencadeariam uma onda ainda maior de ódio contra os americanos. Será que as tais imagens são mais fortes e revoltantes do que aquelas da prisão de Abu Ghraib e as de soldados americanos posando ao lado dos cadáveres de suas vítimas?

Me poupe

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/05/490400.shtml

Preto no Branco - NEM TUDO É O QUE PARECE (Racismo no Brasil)

Preto no Branco - NEM TUDO É O QUE PARECE (Racismo no Brasil) from Universidade Livre Feminista on Vimeo.




O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil) em parceria com o CANAL FUTURA apresenta um vídeo com falas de brasileiros e brasileiras sobre a condição do(a) negro(a) no Brasil. É um vídeo que trata das consequências de séculos de escravidão no Brasil. Um país que aboliu formalmente a escravidão em 1888, mas esta continua sendo marca real no país. Quer porque ressurge em vários locais e situações, especialmente motivada pelo agronegócio da lavoura de cana, de soja e pecuária de corte.

Há racismo no Brasil? pense um pouco.

Você já sofreu por causa do racismo?

Quantos negros e negras concluíram a Universidade? Quantos(as) são diretores(as) de empresas? Quantos(as) são parlamentares?

Este vídeo pode ser utilizado em debates e em cursos onde a temática do racismo e do preconceito está presente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Direito de resposta (Espaço aberto para discussão)


Como não somos os donos da razão, e fazemos desse blog um espaço democrático. Vamos postar aqui o direito de resposta em relação à matéria “Carta de Nairobe Aguiar,vítima de VIOLÊNCIA”, o Digo e Penso está aberto às manifestações de todos os envolvidos, desde que o nível da discussão permaneça alto. Agora é a vez de o estudante Lucas Pimenta apresentar a sua versão dos fatos

“CARTA ABERTA À COMUNIDADE

Estou utilizando esta mensagem para tentar restabelecer a verdade dos fatos em relação às acusações que me foram feitas. Acusações infundadas e que estão afetando a minha vida e a vida de minha família.

Trabalhei no SIMPÓSIO DE HISTÓRIA promovido pela Coordenação do Curso no CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO, pois acredito que eventos como estes permitem a mim e a meus colegas crescimento e aperfeiçoamento. Não me envolvi em nenhum dos aspectos políticos do evento, mas para eles fui arrastado em função do incidente ocorrido na instituição.

No segundo dia do Simpósio, recebemos a orientação da coordenação de que quem chegasse atrasado deveria assinar a lista de presença após o fim da palestra, para que não houvesse interrupção da apresentação do palestrante. Apesar desta orientação, a aluna do 5º semestre de história, mesmo tendo chegado atrasada exigiu assinar a lista de presença, gritando o meu nome dentro do auditório.

Retirei-me do auditório para que a confusão não interrompesse a palestra e um tempo depois a mesma aluna se dirigiu a mim com o dedo em riste na minha cara me chamando de “vagabundo, moleque de recado da coordenadora do curso”. Retruquei aos impropérios dizendo que ela estava sendo mal educada e ela elevou o tom de voz aproximando ainda mais o dedo de minha cara. Recuei, em atitude defensiva, afastando o dedo dela de meu nariz e pedindo que ela falasse baixo, quando a mesma, após este ato, começou a gritar descontroladamente, tentando-se fazer-se de vítima na lamentável situação que causara, dizendo que lhe desferir um tapa no rosto, sendo que o único contato físico foi ao afastar o dedo em riste, não passando sequer perto do rosto, passando longe do rosto dela, e ao me retirar ele desferiu em minhas costas uma série de tapas e disse que me acionaria pela lei Maria da Penha.

Acreditei que aquele infeliz evento seria resolvido dentro da universidade, através das normas estabelecidas pela instituição, mas a partir do dia seguinte fui surpreendido com diversas ameaças e mensagens discriminatórias, dirigidas a mim pelo meu perfil no Facebook – ameaças sérias e que me levaram a temer retornar a minhas atividades acadêmicas, a ir para escola onde estou estagiando e sair nas ruas. Em seguida, descobri que a aluna havia publicado em alguns blogs uma carta aberta me citando como agressor, racista e sexista, representante de uma elite branca masculina.

Além de me acusar de uma agressão que nunca ocorreu, como as testemunhas presentes poderão comprovar, atribuiu a mim palavras que eu não disse e deu a estas palavras a interpretação que lhe pareceu mais conveniente. A aluna também foi a um programa de TV de grande audiência, o “Hoje em Dia”, da TV Itapoan, repetir as afirmações a meu respeito, fazendo o dano já causado a mim, atingir também minha família.

Estou sendo julgado publicamente a partir apenas da acusação desta aluna, sem qualquer direito de defesa por não dispor dos contatos e recursos que ela possui em função de sua posição no CENTRO ACADÊMICO (C.A) e atividade profissional. Entendo a importância do C.A como interlocutor legítimo dos estudantes e também entendo que em função disto o C.A possa divergir da coordenação do curso, mas não entendo, e nem posso aceitar, que meu nome e o nome de minha família sejam utilizados como instrumento político no embate entre o C.A e a coordenação do curso.

A estudante afirma que eu pertenço a uma elite branca e masculina a partir exclusivamente da cor de minha pele e do fato de eu ser homem. A mesma não me conhece, não faz a mínima idéia de que não sou rico (fato facilmente constatável), e, portanto não sou pertencente à citada “elite”; e parece não ter notado que o grupo de brancos ao qual ela se refere, tem em sua maioria negros.

Fui criado pelos meus pais com base nos mais estritos princípios de respeito ao próximo. Participo de projetos de promoção cultural em diversas comunidades de Salvador, atuo junto a jovens em situação de risco e nunca agredi qualquer mulher ou homem. Mas desconhecendo tudo isto, a aluna me acusa de racismo e sexismo sem ponderar o impacto que estas inverdades terão sobre minha vida e a vida da minha família.

Vou trabalhar dentro de todas as possibilidades legais até que a verdade dos fatos seja restabelecida. Faço isso não apenas por mim e por minha família, mas também por acreditar que um membro de C.A legalmente eleito não deveria utilizar em seu embate com a coordenação uma estratégia como a que está em curso.

Não venho através desta carta aberta mostrar “a minha versão da história”, mas tentar esclarecer, que está em andamento um processo que pertence ao caso da política estudantil, onde meu nome está sendo utilizado sem qualquer ponderação sobre as consequências que as falsas acusações que me são feitas podem ter sobre minha vida e nem sobre os prejuízos que elas poderão trazer pra as minhas atividades presentes e futuras. Espero que as pessoas que me tem feito ameaças possam refletir um pouco melhor e antes de me condenarem, ou tentarem executar algum tipo de punição, acompanhem o restabelecimento da verdade dos fatos.

Mesmo temendo as ameaças que me foram feitas, retornarei a minhas atividades acadêmicas, pois pago a faculdade com bastante dificuldade. Portanto, venho através desta carta aberta afirmar que não sou agressor, sexista, racista e que não pertenço a qualquer elite nem grupos a qual me tenham acusado de pertencer. Espero poder continuar estudando e concluir minha graduação até que toda esta confusão tenha sido finalmente esclarecida.

Respeito, valorizo e me solidarizo com os movimentos negros e de mulheres. Mas estes estão sendo induzidos a erro por esta estudante, a qual de forma leviana vale-se da sua posição com a finalidade de prejudicar pessoa que nunca agiu, sequer por um momento, contra seus ideais e valores, os quais devem ser os ideais e valores de toda a sociedade brasileira. Atos como estes desonram e aviltam a memória e a luta dos heróis e mártires que a custa de tanto sofrimento cravaram em nossa Constituição os ideais de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, pautada na dignidade humana e com vistas à promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Assinado Lucas Pimenta, estudante de história de pele branca, mas com sangue, carne e ossos da mesma cor do sangue, carne e ossos de todos os meus colegas do curso de história e de todos os cidadãos brasileiros, independente de cor, raça ou credo.”

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Foto de Bin Laden morto é falsa, diz imprensa internacional

Após o anúncio oficial do presidente norte-americano, Barack Obama, sobre a morte do terrorista mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, a imprensa internacional divulgou uma foto do suposto cadáver do líder da Al Qaeda. Entretanto, a foto não passava de uma montagem feita no Photoshop.


Após o anúncio oficial do presidente norte-americano, Barack Obama, sobre a morte do terrorista mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, a imprensa internacional divulgou uma foto do suposto cadáver do líder da Al Qaeda. Entretanto, a foto não passava de uma montagem feita no Photoshop.

A fotografia de um homem barbado com a cara ferida teria sido disponibilizada pelo exército do Paquistão, segundo o canal local Geo TV, primeiro a divulgar a imagem. Entretanto, alguns minutos depois, sites e jornais que também haviam publicado a imagem retiraram a foto do ar, questionando sua autenticidade.

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A manipulação da imagem foi feita com a junção de duas fotos, uma bastante conhecida de Bin Laden tirada em 1998 e outra de um homem com o rosto ferido. Na foto, o líder da Al Qaeda aparecia com uma barba negra e espessa e uma quantidade menor de cabelo branco da que havia mostrado o mais recente vídeo do terrorista ainda em vida, o que provocou desconfiança. Para passar impressão de agressão, havia marcas de sangue na testa e têmporas de Bin Laden. Foram feitas correções na barba e no lábio do suposto cadáver. O olho direito estava fechado, mas o branco do olho esquerdo era visível.

El Mundo/reprodução

O jornal espanhol El Mundo mostrou como teria sido feita a manipulação.

A montagem foi denunciada pelos sites dos jornais The Guardian e El Mundo. Mais tarde, o diretor do canal Geo TV, Rana Jawad, confirmou que a foto foi manipulada e que ela já havia circulado na internet em 2009. "Fomos checar e descobrimos que ela era falsa, então retiramos imediatamente do ar", disse.

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/05/490279.shtm