quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

BELL PROCESSA CRIMINALMENTE NIZAN GUANAES

"Se engana aquele que pensa que está enterrada a polêmica entre o líder da banda Chiclete com Banana, Bell Marques e o publicitário Nizan Guanaes, que relacionou o nome do cantor a letargia cultural do estado, fato noticiado em primeira mão pelo Bahia Notícias. O pedido de desculpas de Nizan ao artista em seu twitter, com a tentativa de amenizar o acalorado assunto,não foi suficiente para o chicleteiro esquecesse a novela. Bell não deixou por menos e já acionou dois dos maiores escritórios de advocacia da Bahia, um cível e outro criminal, que já entraram com processos de ação de Reparação Civil e danos morais. A novela fez um verdadeiro estardalhaço em todos os segmentos da sociedade soteropolitana e o que se espera é que o desfecho não seja nada sadio.
Por Ricardo Luzbel"

Fonte: site Bahia Notícias

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Senão a gente acaba perdendo o que já conquistou...


AGÊNCIA PROPEG ASSUME A CAMPANHA

O publicitário Fernando Barros, presidente de uma das maiores agências de publicidade do país (16ª no ranking nacional, segundo o Ibope Monitor), oficializou no início da noite da segunda-feira, 8 de fev., a adesão da Propeg à campanha Afirme-se! A Propeg vai criar, produzir e colocar em diferentes mídias os anúncios que defendem a constitucionalidade das ações afirmativas no Brasil.

A agência entra como parceira, abrindo mão da prestação de serviços de criação e de mídia. Se fosse cobrar a preços de mercado não sairia por menos de R$ 200 mil, valor que deve ser contabilizado como contrapartida do Omi-Dùdú para o projeto. Dados orçamentários apresentados na reunião demonstram que a veiculação do anúncio em 4 jornais e em outdoor ficaria em torno de R$ 800 mil (veja abaixo).

Fernando Barros recebeu na sede da empresa, em Salvador, o presidente do Omi-Dùdú, Bartolomeu Cruz, e Fernando Conceição, coordenador da campanha, em reunião que durou pouco mais de meia-hora. Participaram também Alexandre Augusto, vice-diretor executivo, e Vítor Barros, da equipe de atendimento da agência.

Barros declarou que vai mobilizar as redes de rádio BandNews e CBN (unicamente de notícias) para que veiculem um “spot” (publicidade radiofônica) da campanha. Um filmete em VT também será criado e produzido, para ser exibido no Internet e, em princípio, nas emissoras de TV do Senado, da Câmara dos Deputados e mesmo na TV Justiça, informou o publicitário.

Uma das decisões tomadas na reunião é não investir em outdoor neste momento. “Vamos nos concentrar nos 4 jornais impressos, nas rádios e no VT, que atingem melhor os 11 ministros do STF”, argumentou o presidente da Propeg.

As equipes de atendimento, criação e produção da Propeg se comprometeram a apresentar uma versão do material produzido logo depois do Carnaval. Fernando Barros ficou ainda de tentar buscar colaboradores que possam se interessar em doar parte da verba necessária para veiculação do material a ser criado.

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O CUSTO REAL de uma página nos jornais:

1 - O Globo: dias úteis - R$ 96.720,00; sábado - R$ 101.712,00; domingo - R$ 147.576,00.

2 - Folha de São Paulo: dias úteis - R$ 253.656,00; domingo - R$ 316.992,00.

3 - O Estado de São Paulo: dias úteis - R$ 239.616,00; domingo - R$ 312.000,00.

4 - Correio Braziliense: dias úteis - R$ 34.881,60; domingo - R$ 52.322,40.

O CUSTO das placas de outdoor, 15 dias/ cidade*

Salvador - R$ 11.600,00.

Recife - R$ 6.280,00.

Brasília - R$ 5.400,00.

Belo-Horizonte - R$ 7.339,20.

Porto Alegre - R$ 6.180,00.

São Luís - R$ 3.780,00.

Rio de Janeiro - R$ 15.200,00.

(*) por sugestão da Propeg, nesta primeira fase se usará “spots” em rádios em vez de outdoor.

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Vamos amigo lute... Vamos amigo ajude...


Se você é a favor das cotas, não pode deixar de colaborar com essa campanha. Já sofremos um duro golpe com a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial totalmente esvaziado, e sofreremos mais outro se não agirmos rápido.

AFIRME-SE TAMBEM NO CARNAVAL!!!

PELA MANUTENÇÃO NO STF DAS POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA

Banco Itaú
Conta corrente: 65.354-9 / Agência: 0061

DOE QUANTO PUDER POR DEPÓSITO OU TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA. O FUNDO BRASIL DE DIREITOS HUMANOS É RESPONSÁVEL PELA CONTA. TODO O RECURSO DOADO SERÁ EXCLUSIVAMENTE PARA PAGAMENTO DOS FORNECEDORES DA CAMPANHA (JORNAIS, RÁDIOS ETC), A PARTIR DE DEFINIÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO DA AGÊNCIA PROPEG DE PUBLICIDADE.

IMPORTANTE: 160 mil pessoas doando apenas R$ 5 cada, de uma única vez, ajudariam a alcançarmos nossa meta e pagar por essa campanha histórica do movimento social.

Para entrar em contato, escreva para:
afirme-se@gmail.com e http://afirme-se.blogspot.com


Prezado(a) Representante de Entidade/Instituição do Movimento Social, Movimento Negro, Movimento Indígena, Movimento Homossexual, Movimento Quilombola e demais:

Como é do vosso conhecimento, o Supremo Tribunal Federal (STF) pautou para os dias 3, 4 e 5 de março próximo o inicio das discussões para julgar a continuidade ou a extinção das políticas de ação afirmativa (cotas etc) recentemente adotadas por algumas instituições no país. Está em risco a expectativa de milhões de brasileiros.

Do resultado deste julgamento pode resultar o fim de todas as conquistas obtidas nos últimos anos pelo movimento social, pelo movimento negro, pelo movimento indígena, pelos quilombolas, pelo movimento homossexual – na medida em que, se a maioria dos 11 ministros do STF decidir que políticas de ação afirmativa são inconstitucionais no Brasil, tais políticas não poderão mais existir.

É um momento grave, ainda mais porque toda a grande mídia brasileira tem se posicionado contra as ações afirmativas, tentando com isso influenciar a opinião pública, o Congresso Nacional, os juízes e outras instâncias para que cotas e outras políticas similares sejam extintas.

Diante da gravidade da discussão, estamos propondo uma campanha afirmando a constitucionalidade de tais políticas. De modo especifico, sem prejuízo de outras iniciativas, a proposta é de uma campanha publicitária a ser feita em veículos da grande mídia nacional e em placas de outdoor espalhadas por 8 grandes capitais brasileiras, às vésperas das datas marcadas pelo STF.

Para debater e saber como sua instituição pode participar, contamos com sua presença nesse momento importante de nossa história.

Dj Branco

CMA HIPHOP

71-91510631

www.educadora.ba.gov.br/evolucaohiphop

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa


A mídia vem a todo o momento nos confundir em relação ao que se refere “liberdade de expressão”, pois vimos vários comunicadores que se dizem profissionais proferirem argumentos tendenciosos para devidos temas, debates e discussões sociais, e classificarem os seus próprios julgamentos e interesses como opinião pública, será que isto seria mesmo a tal “liberdade de expressão” que eles tanto prezam? Observamos muitos noticiários e programas sensacionalistas destoando as informações diante dos pontos de vista individualistas e quando são reprimidos pela opinião pública através de representações da sociedade civil, eles recorrem a própria se justificando por meio de argumentos facciosos defendendo um único interesse que não é o público e sim o privado.

Segundo a nossa constituição a liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, idéias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral. Já a liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular. Pelo que podemos entender a liberdade de imprensa deve garantir a liberdade de expressão, ou seja, fazer valer a opinião pública e os seus interesses, mas o que acontece é justamente o contrário, a mídia inverte os papéis colocando a liberdade de expressão (interesse público) como um canal viabilizador da liberdade de impressa (interesse privado).

No fim de 2009 foi promovido a Conferência Nacional de Comunicação, evento do qual a mídia brasileira (grandes emissoras de rádio e TV) se negaram a participar, exceto o grupo BAND. Como se ainda não bastasse a abstenção por parte das emissoras, a Rede Globo fez declarações sem nenhuma pertinência em relação a temática, mais uma vez utilizando a tal “liberdade expressão” ,deles, para justificar o boicote a um movimento que é oriundo da sociedade civil, movimentos sociais e da própria opinião pública, a qual eles dizem defender os interesses. Antes mesmo destes acontecimentos, a mídia já se colocara contra o advento da TV Digital, alegando mais uma vez os interesses público através da “liberdade de expressão”, sendo que a tecnologia vem com a proposta de democratizar a mídia, pluralizando a diversidade e multiplicando os números de canais e programas, tendo como principal objetivo garantir a interatividade e direito de escolha da população, talvez estas conquistas e avanços não sejam interessantes pra mídia, uma vez que, o consumidor vai ter muito mais informações e poder de decisão dentro dos seus processos de escolha.

Portanto a liberdade de expressão é muito mais do que transmitir a informação, ultrapassa as relações entre o meio e a mensagem, pois prioriza a ligação entre o emissor e receptor, ambos respeitando as suas cognitividades, visões de mundo e juízo de valor.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cultura, história e poesia


Castro Alves

Eu queria era ver Castro Alves na rua
vivinho da silva,
fazendo comício, falando pras massas,
dizendo que o negro é também ser humano
e que pode viver como outro qualquer.

Castro Alves que teve o coração afinado
pela dor e a revolta dos oprimidos e fracos,
que amou as judias
e lutou pelo escravo.

Castro Alves que ergueu sua voz para o mundo
como um rastro sonoro de protesto à barbárie.

Castro Alves, o poeta que com o povo cresceu
e para o povo viveu, escreveu e falou,
e que foi o flagelo do preconceito de raças.

Eu queria era ver Castro Alves na rua
vivinho da silva,
porque ele hoje seria um chicote vibrando
chicotadas mortais no focinho do fascismo.

Carlos Marighella