terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mídia Periférica



O Mídia Periférica vem divulgando a cultura da periferia de Salvador para o mundo. Fruto de oficinas realizadas pelo UNFPA e o Instituto Midia Etnica esses jovens estão exercitando o direito a comunicação e mudando a imagem que se divulga das comunidades de periferia pela grande mídia.

Rebeldia e Consciência


Mentes retrogradas, na qual se pergunta, em qual mundo nós estamos? A quem se pede respeito? Um mundo onde a supremacia dos pais só pelo fato de ter tido filhos não se impõe respeito, pois impor, mandar e viver num mundo estagnado e querer espelhar estas regras nos seus filhos, utilizando o simples argumento de tê-los posto no mundo e lhe dado a vida é algo tão estúpido e desumano que deveria ter sido extinto há tempos.

Somos os filhos da revolução, nascemos em plena crise, onde as idéias eram sufocadas e a liberdade de pensar e falar eram totalmente reprimida e aniquilada. Os nossos pais reproduzem este efeito e nos deixam com os mesmo resquícios deste mal. Num mundo onde a liberdade de expressão é cada vez mais valorizada nas pessoas, não existe mais espaço para cala boca e me respeita porque eu lhe pus no mundo; o respeito é construído com valores, posturas e ideais, e todos estes estão expostos para serem discutidos e analisados.

Espero que todos aqueles que critiquem as posturas de seus pais, não cometam os mesmos erros, pois a partir deles é que o mundo se tornou rebelde sem causa, pois rebeldia só com consciência e valor.


sábado, 1 de outubro de 2011

Acorda Brasil!!! A ditadura ainda não acabou!!!




Confronto entre professores e PMs deixa 2 feridos no CE

Dois professores da rede estadual do Ceará precisaram ser levados para o hospital após um confronto entre manifestantes da categoria e a tropa de choque da Polícia Militar nesta quinta-feira.

Os professores realizavam manifestação na Assembleia Legislativa do Estado contra a aprovação do Projeto de Lei do governo que trata da implantação do piso nacional de salário exclusivamente para os professores de nível médio.

A categoria está em greve há quase dois meses e reivindica o cumprimento da lei que estabelece o piso nacional do Magistério da Educação Básica.

A mudança proposta no projeto de lei do governo aprovada pela Assembleia hoje é rejeitada pelo Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc), pois o órgão considera que a proposta divide a categoria em duas classes ao conceder o piso de R$ 1.187,00 apenas aos profissionais de nível médio.

Ainda de acordo com o sindicato, quatro professores foram presos e levados para o 4º Distrito Policial. Os deputados cearenses lamentaram o episódio.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O equilíbrio do homem moderno

Esse texto é de um blog de um grande amigo meu. Vale a pena ler e debater.

"Já é assunto mais do que debatido que a mulher ocupa um espaço cada vez maior no mercado de trabalho, inclusive desempenhando atividades

antes típicas e exclusivamente masculinas. É mais do que evidente também que em decorrência de a mulher estar trabalhando, passa a ter as rédeas da sua própria vida, pois não dependerá de um marido provedor para sobreviver, o que resulta numa mudança absurda de como se desenvolvem as relações conjugais, uma vez que a mulher se coloca em pé de igualdade e a submissão é quase uma lenda, ou seria, se não tivesse havido antes a inversão, ou seja, hoje é muito mais fácil de se ver um homem se submetendo a absolutamente todas as vontades da mulher, completamente dominado, e pior do que isso, acreditando que isso é a ordem natural das coisas e caso tente expressar sua vontade vai perder a mulher que gosta e ainda ficar com fama de machista ou troglodita no mínimo.

Eu me interessei a escrever sobre esse tema depois que li o texto de Paulo Nogueira intitulado: “O controle remoto é a excalibur do homem

moderno(É o último reduto que ainda resta diante da mulher exigente)”, o texto foi publicado na sessão “Nosso homem em Londres” da revista VIP de Setembro de 2011. Nesse texto o autor narra, a sua maneira, exatamente o que descrevi no primeiro parágrafo, transformando a mulher exigente(moderna, atual), em um monstro dominador, o inimigo feroz e incontrolável que não conseguimos viver sem, e pior do que isso afirma que nós criamos o monstro com nossas atitudes, nos colocamos em estado de inferioridade. E como o título do texto publicado já sugere, ele acredita que o comando do controle remoto é a única esperança da resistência masculina, uma vez derrubada essa barreira estaremos inevitavelmente e completamente dominados.

Quando eu li este texto, claro que percebi que é bem fidedigno as relações do mundo atual, e que a maioria dos homens realmente vem pensando

e agindo desta maneira. A MAIORIA, mas não todos, alguém já perguntou para as mulheres se elas querem viver ao lado de um banana, se elas sonham em casar, (me perdoem a expressão chula), com um homem puta? Se elas realmente querem tomar todas as decisões sem serem questionadas? Eu tenho certeza que não.

A sociedade certamente evoluiu ao longo dos anos, os papeis de cada um no novo mundo, que contrasta com a época pré-histórica, mudaram muito. Mas uma coisa que não mudará jamais é que mulher é mulher e homem é homem, (Essa afirmação foi inquestionável, não foi?), o que quero expressar é que claro que a mulher conseguiu uma série de conquistas, mas não perdeu sua delicadeza, não perdeu a vontade de ser cuidada, não perdeu a vontade de ser aquecida e protegida pelo abraço de um corpo masculino, a mulher no fundo quer ao seu lado um parceiro, alguém que concorde e discorde de suas opiniões, saiba se impor quando necessário, a chame para realidade quando for preciso, seja duro quando a ocasião pedir(sem duplo significado), mas que faça tudo isso com gentileza, com amor, com carinho, que seja um companheiro pela

definição literal da palavra.

É muito comum ouvir as mulheres reclamando da escassez de Homem, com H maiúsculo no mercado, muitas reclamam até do aumento da

homossexualidade, e isso de uma maneira tão grave que um grupo de estudantes universitárias confeccionou uma camisa com o singelo dizer: “Mulher também tem cu”. Outras vivem infelizes com os homens puta e eventualmente procuram um amante para espantar a depressão. O que tanto os homens quanto as mulheres tem que entender é que o equilíbrio entre o homem das cavernas, o macho alfa, dominador inato e comandante de tudo, com o homem metrossexual, submisso e entregue, não é uma coisa fácil de se alcançar, na verdade são muito poucos que conseguem enxergar a necessidade de buscar isso. Já a mulher por sua vez, já que quer um homem de verdade ao seu lado, precisa agir com inteligência emocional, sua pressuposta fragilidade é sua maior arma contra o homem protetor, e os resultados serão bem mais eficientes que o confronto direto.

Em suma, no mundo atual, para sustentar uma vida digna, depende – se do trabalho do casal. As relações são e sempre serão complicadas, masse cada um se esforçar em prol de um convívio harmonioso já facilita bastante, se o Homem mantiver sua pegada e a mulher sua delicadeza, essas

características inatas, pouco importa quem fica com o controle remoto, até porque o futebol só começa depois da novela.

Vou parando por aqui, é que minha esposa chegou e eu ainda não lavei os pratos, depois eu escrevo outro texto, mas ao contrário do que falou

Paulo Nogueira no encerramento de seu texto, se ela me mandasse deletar esse texto jamais faria isso, pois ela jamais MANDARIA eu fazer isso, uma vez que conhece o Homem que tem.

Bruno Queiroz Batista Sousa"

http://pensamentosetilicos.wordpress.com

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dica Cultural - Sem Censura


O Sem Censura desta quarta-feira (3), às 16h, reúne convidados para contar boas histórias. O cantor e compositor Moraes Moreira, por exemplo, conversa com Leda Nagle sobre o documentário Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano. A obra conta a história do extinto grupo Novos Baianos, que Moreira foi um dos fundadores. O programa ainda recebe o diretor deste documentário, o cineasta Henrique Dantas.

O bailarino Irlan Santos também está no Sem Censura desta quarta. Integrante da Companhia Internacional Boston Ballet e protagonista do documentário Only when I dance, ele conta como conseguiu tanto sucesso no exterior. Já a ministra do Tribunal do Trabalho, Delaíde Alves Miranda, fala sobre sua trajetória e os objetivos conquistados.

A escritora Ana Maria Machado comenta o seu mais novo livro: Infâmia. O romance questiona os artifícios e calúnias que, frequentemente, encobrem a verdade no mundo atual.

Assista a programação da TVE no nosso link: http://digoepenso.blogspot.com/2010/07/tve-bahia.html

Marvel anuncia que novo Homem-Aranha é negro de origem hispânica

Miles Morales vestirá fantasia do herói após morte de Peter Parker na HQ.

Revista chega às bancas dos Estados Unidos nesta quarta-feira.


A Marvel anunciou nesta terça-feira (2) que o herdeiro do uniforme do Homem-Aranha após a morte de Peter Parker será Miles Morales, um jovem negro de origem hispânica que protegerá Nova York de vilões a partir desta quarta-feira, data em qu

e o quarto número da série "Ultimate comics fallout" chegará às bancas dos Estados Unidos.

Homem-Aranha negro, na nova série 'Ultimate' (Foto: Marvel Comics/AP)

"Quando apareceu a oportunidade de criar um novo Homem-Aranha, sabíamos que tinha que ser um personagem que representasse a diversidade, tanto pela origem como pela experiência, do século XXI", disse em comunicado o editor-chefe da Marvel, Axel.

Assim, pela primeira vez na história será possível ver um novo Homem-Aranha que não está vivido pelo fotógrafo Peter Parker, que morreu em junho pelas mãos do vilão Duende Verde na saga "Ultimate", embora Parker continue vivo na série de histórias em quadrinhos original, "The Amazing Spider-Man".

Agora, o encarregado de proteger a cidade dos vilões nesta saga será Morales, que a Marvel qualifica de "novo personagem mais importante do século" e que em breve descobrirá "que junto com seus grandes poderes também vêm grandes responsabilidades... e grandes perigos", afirma a editora.

A história do novo Homem-Aranha foi escrita por Brian Michael Bendis, Jonathan Hickman e Nick Spencer, desenhada por Sara Pichelli, Salvador Larroca e Clayton Crain, e a capa ficou por conta de Mark Bagley.

A série "Ultimate" começou em 2000 com o objetivo de atrair jovens leitores com histórias alternativas e atualizadas dos super-heróis mais populares de Marvel, como Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico e os X-Men.

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/08/marvel-anuncia-que-nov...

Encontrada menina da foto que virou símbolo de desgaste da ditadura

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Baixa "Intiligência" dos Baianos?


Embora a polêmica tenha passado, o Simples Rap'ortagem entende que a discriminação racial continua forte no país. Daí surgiu essa faixa que é a introdução do álbum "Em Primeira Mão".

Lembram da polêmica do professor de medicina da UFBA, ao afirmar que baiano toca berimbau porque tem poucos neurônios? Pra quem perdeu o show do SimplesRap, confira agora! Clique na imagem acima.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dica Cultural - Gainsbourg – o homem que amava as mulheres, “biografia fantasiosa”

Verdades pouco importam quando se busca retratar um mito. Seu legado é maior que sua vida. Neste espírito, Joann Sfar, célebre autor de graphic novels na França, concebeu o longa Gainsbourg – o homem que amava as mulheres, “biografia fantasiosa” do músico fodão Serge Gainsbourg.


“Fodão” nunca foi usado com tanta propriedade. Mesmo sendo um cara tão lindo quanto um joelho, Serge Gainsbourg conquistou as mulheres mais cobiçadas de seu tempo. Na lista estão Brigitte Bardot, Juliette Gréco e Jane Birkin. Apesar dos três nomes, é impossível mensurar quantas outras chegaram ao clímax com a participação (mesmo que indireta) de Gainsbourg: é dele o hino de motel mais famoso, “Je t’aime, moi non plus”.











No longa de Sfar e certamente

por ele ser do mundo das artes plásticas, Gainsbourg desenvolve um alter ego malvado que se apresenta em formato de boneco. Alguém a quem culpar por seu comportamento destrutivo e, ainda assim, invejável. Uma maneira de externalizar o demônio que morava dentro dele. Demônio do qual todos nós compartilhamos, em maior ou menor proporção.

A cada maço de Gitane, a cada gole de álcool, a cada mulher conquistada, Gainsbourg se mostra um gênio sem regramento. Nada é meio termo: melhor é tudo ao extremo. E assim o homem se torna mito. Mesmo que tenha a cara de joelho.


por
em 30/07/2011 às 10:11 | Cultura, PdH Shots, Resenhas


domingo, 31 de julho de 2011

Dica Cultural - Cinema



Sinopse: Um panorama da música popular brasileira dos anos 60 e 70 através do grupo musical Novos Baianos. Uma retrospectiva do estilo de vida comunitário adotado por seus integrantes e a influência sofrida pelo grupo do cantor João Gilberto.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Miss brasileira sofre racismo na Internet



Modelo baiana, descendente de Italianos, ganhou concurso mundial como a mais bela representante da Itália no mundo e sofre racismo na Internet por ser negra.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Caos na Estação da Lapa em Salvador

Foto:Antonio Queirós


Ontem tive a infeliz ideia de pegar um ônibus na estação da Lapa em Salvador. Para quem não conhece recomendo que nem vá conhecer. O lugar é sujo, imundo, fétido, cheio de ratos, goteiras, banheiros a céu aberto, escadas rolantes sempre quebradas.

Desci do ônibus e fui logo me deparando com uma nova modalidade de subemprego que existe por aqui. Trata-se de pilantras que surgem na porta de subida dos ônibus perguntando se você vai pagar com o cartão ou com dinheiro. Você se sente quase sendo assaltado. Tem os que já conhecem a modalidade e financiam isso. O que é? O cara chega com o Salvador Card (cartão de acesso aos coletivos) destinado a deficientes que entrariam pela frente do ônibus e “negociam” com você para você dar o dinheiro a ele e passar o cartão e correr para a janela para devolver e ele aplicar o golpe em outro infeliz passageiro.

Bom, segui minha caminhada em direção a escada rolante para ter acesso ao Shopping Piedade. Escada tinha... rolante não! E, há um bom tempo. Olhei e vi aquela visão do inferno. Vendedores ambulantes disputando quase a tapas os clientes, escada acima e escada abaixo. O lixo quase descendo pelos ares. Pergunto-me onde estou? Estou em Salvador ora bolas. Terra de ninguém! Fui em frente e cheguei ao shopping depois de me sentir quase num carnaval. Um amigo me chama de burguesinho. Não sabendo ele que permeio por todos os ambientes e lugares desta cidade. Não é só porque vivo num bairro área nobre que não sei do que se passa nessa maldita cidade. Fiquei triste com a realidade desta população e cidade.

Fui tomar um cafezinho enquanto esperava minha noiva chegar. Nem disse a ela o que encontraria pelo frente para não correr o risco dela descer no meio do caminho. Mais uma maldita experiência. Tive que ficar esperando a atendente/caixa acabar o papo dela e me atender. Que café ruim! Cheio de pó e gosto duvidoso. Saudades dos cafés que tomo nos bons e poucos lugares desta cidade. Bom, levantei e fui ao banheiro e pasmem: lá tem até uma placa para que os fiscôlas (amantes da admiração do falo alheio) se comportem caso contrário será passivo de punições. Pensem! Você está ali de boa querendo esvaziar a bexiga e um FDP fica do lado olhando, admirando e às vezes, até se masturbando olhando seu bilau!

Saí da porra do banheiro xingando e admirando as vitrines. Será que as pessoas de pouco poder aquisitivo não teem condições, ou melhor, o direito de ter coisas boas, de boa apresentação, de bom acabamento? Cabe a nós reclamarmos e boicotarmos.

Voltando ao início deste post no qual falava da estação da Lapa me perguntava quando a situação deixava por que porra (desculpem o palavrão aqui empregado) ficamos tão inertes em relação à política. Pergunto-me se seria necessário uma revolta, uma revolução, um quebra-quebra geral, sei lá. Não podemos ficar parados, tendo atitudes mal educadas perante a cidade e aos semelhantes, aos animais que perambulam por essas ruas. Não podemos achar ou vender a falsa propaganda de que Salvador é linda, é segura, é terra do todo mundo. Já diria o Governo do Estado. “Bahia. Terra de Todos Nós.”

Encerro este imenso e talvez confuso post querendo debater esta cidade, este estado, este país com vocês. Se pudesse levaria a hashtag #naovenhaasalvador ao trending topics para forçar a galera a pensar.

terça-feira, 14 de junho de 2011

TVE Debate discute Banda Larga


O TVE Debate desta terça-feira (14/06), às 22 horas pela TVE Bahia, aborda o tema “Internet Banda Larga”. Foram convidados para discutir o tema os seguintes debatedores: José Mauro Castro Rodrigues, assessor técnico da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações); Maria Helena Bonilla, pesquisadora de tecnologia e professora da Universidade Federal da Bahia; e Pedro Caribé, jornalista e diretor do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social).
Apresentado e mediado pelo jornalista Robson do Val, o TVE Debate também pode ser conferido no próximo domingo (19/06), às 21 horas. Toda a programação da TVE Bahia pode ser conferida em tempo real pelo portal www.irdeb.ba.gov.br e também pelo link direto do nosso blog para TVE Bahia localizado na lateral esquerda da homepage.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Conexão Repórter (SBT) - No rastro do preconceito



Excelente reportagem no programa "Conexão Repórter" do SBT, com o repórter Cabrini, sobre preconceito e as relações entre brancos e negros nas ruas do Brasil.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quem cobra o Ecad?


LEOPOLDO MATEUS E NELITO FERNANDES
Dez histórias mostram por que o órgão de arrecadação dos direitos autorais em música não funciona

SEM FISCALIZAÇÃO
Acima, o escritório do Ecad no centro do Rio, onde é feita a conferência da execução de músicas. Abaixo, reprodução de um e-mail em que dirigente de associação denuncia outro por partilha de honorários com advogados. O Ecad não está submetido a controle externo.

O Escritório Central de Arrecadação (Ecad), órgão fundado em 1976 para arrecadar centavo a centavo de cada música tocada no Brasil e repassar aos artistas os direitos por sua execução, é como o samba. Não existe paralelo no mundo. Isso acontece por três motivos:


1) Em nenhum outro país um órgão de administração de direitos autorais reúne tantas associações de músicos, compositores, intérpretes, arranjadores e autores de música. O Ecad é formado por nove associações, que funcionam como sindicatos. Cada profissional escolhe sua preferida. “O Brasil tem, sozinho, o mesmo número de associações que, juntos, Portugal, Estados Unidos e Espanha”, diz Daniel Campello Queiroz, advogado especialista em direitos autorais e sócio diretor da Up-right, empresa que administra o direito de artistas como Zeca Pagodinho.

2) Pelo Ecad circula uma dinheirama sem fim. No ano passado, o órgão arrecadou R$ 432 milhões. No mesmo período, as receitas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que administra outro símbolo do país, não passaram de R$ 263 milhões.

3) Finalmente, falta fiscalização. Livre de qualquer tipo de controle externo, o Ecad se acostumou a viver sem dar explicações. Só a partir de 2005, passou a publicar balanços. Tal liberdade é assegurada por uma interpretação da Constituição de 1988 que, no artigo 5º, impede a interferência do Estado em associações profissionais. De acordo com um estudo sobre a gestão de direitos autorais em 136 países, a fiscalização do governo está presente em 114 deles, segundo o sociólogo Alexandre Negreiros, e doutorando em musicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Por tudo isso, o Ecad há muito tempo virou sinônimo de descaminho e extravio de dinheiro para o bolso de alguns, já que os músicos, historicamente, reclamam de que pouco recebem por suas obras. “É muita gente fazendo a mesma coisa e fazendo mal”, diz o advogado Campello Queiroz.

Quando Ana de Hollanda tomou posse como ministra da Cultura, no início do ano, o Ecad voltou a se tornar foco das atenções. Ela despertou, nas redes sociais, a ira dos defensores de uma política menos rígida em relação à propriedade intelectual ao empossar no cargo de diretora de Direitos Intelectuais a advogada Marcia Regina Barbosa, um nome considerado próximo ao Ecad. Voltaram a pipocar então denúncias de fraudes e irregularidades, como a revelação de que “laranjas” receberiam direitos referentes a trilhas de filmes famosos. No Senado Federal, foi protocolado o pedido de abertura de uma CPI para investigar o escritório de direitos autorais e levantar irregularidades na entidade. Nas últimas quatro semanas, ÉPOCA coletou dez histórias de fraudes, irregularidades ou comportamentos questionáveis do Ecad.

1. Partilha de honorários entre dirigentes e advogados

Os processos movidos pelo Ecad contra empresas e emissoras de rádio e TV são um bilhete de loteria para seus funcionários. A cada processo ganho na Justiça, o Ecad distribui um bônus de 1,5% do valor da sentença a seus advogados, que já recebem salário da instituição. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, essa é uma prática incomum em instituições privadas. Só numa dessas ações, em junho de 2001, o Ecad ganhou R$ 23,5 milhões da operadora de TV Sky. Aos advogados, portanto, caberia R$ 345 mil.

Esse tipo de butim já gerou disputa entre os principais dirigentes do Ecad. Numa troca de e-mails entre diretores das associações que compõem o órgão, obtida por ÉPOCA, José Antonio Perdomo, presidente da União Brasileira de Compositores (UBC), acusou Roberto Mello, presidente da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), de pressionar advogados para receber metade dos honorários de uma ação judicial que ainda nem sequer foi julgada. “Para você é normal um presidente de sociedade pressionar um funcionário a dividir com ele os seus honorários?”, pergunta Perdomo, no e-mail. Nele, Perdomo atribui a Mello a seguinte frase: “Pelo que fiquei sabendo, essa já é uma prática há muito tempo corrente no Ecad, inclusive envolvendo advogados, até de sociedade”.

Questionado, o Ecad disse que não se manifesta sobre mensagens de diretores de associações. O órgão disse também que só pagou a comissão de 1,5% aos advogados em um caso de ação envolvendo a TV Bandeirantes. Atas de reuniões do órgão obtidas por ÉPOCA, porém, mostram a aprovação de pagamentos a advogados em pelo menos três ocasiões, com valores que variam de R$ 100 mil a R$ 300 mil. Numa reunião realizada em 24 de agosto de 2000, o representante da Amar, outra associação integrante do Ecad, protestou contra os pagamentos, “já que os advogados são empregados do Ecad e recebem salários mensais”. Apesar do protesto, a assembleia do órgão aprovou um pagamento de R$ 100 mil.

2. Falsificação de assinaturas

Em maio de 2006, a associação de músicos Átida foi excluída do Ecad. s Seus músicos foram transferidos para outras instituições. Pelo menos 28 deles, porém, foram transferidos para outra entidade, depois que suas assinaturas foram falsificadas, conforme mostra um relatório de sindicância interna do Ecad a que ÉPOCA teve acesso. A grande beneficiária com a fraude foi a associação Acimbra, para onde foram transferidos os 28 músicos. Durante todo o ano de 2005, a Acimbra recebeu R$ 64 mil, enquanto a Átida embolsou R$ 3,4 milhões. Depois da exclusão da Átida e da incorporação dos novos membros, a Acimbra recebeu, só nos meses de maio e junho de 2006, R$ 571 mil, mais de oito vezes a soma do ano anterior. O Ecad afirma que a notícia crime foi apresentada pelo próprio órgão e que isso gerou um inquérito policial na 10a DP de Botafogo, no Rio de Janeiro. Na queixa, o Ecad figura como vítima.

3. Pagamentos à associação extinta

Os balanços do Ecad de 2008, 2009 e 2010 registram pagamentos para a Átida, associação de músicos excluída da entidade em 2006. Os valores são respectivamente de R$ 127 mil, R$ 115 mil e R$ 110 mil. O presidente da Átida, Mário Henrique de Oliveira, afirma que a associação não recebeu um centavo dessas quantias. “A Átida nem conta bancária tem”, diz. Apesar de os balanços de 2008 e 2009 mostrarem desembolsos para a Átida, o Ecad confirmou apenas os pagamentos de 2010.

4. Patrocínio para magistrados

Envolvido em constantes e inúmeras ações judiciais, o Ecad acatou proposta da Academia Paulista de Magistrados e patrocinou, em setembro de 2004, o Primeiro Congresso Mundial de Gestão Coletiva de Direito Autoral. O Ecad pagou a cota de patrocinador master, R$ 200 mil. Numa das atas de suas assembleias, o Ecad se vangloriou de ser “o patrocinador exclusivo dentro de seu segmento de mercado”.

Em resposta, o Ecad diz que, como qualquer instituição privada, prevê ações voltadas para a “comunicação com o mercado e visibilidade de imagem”. “É de extrema importância para o direito autoral o esclarecimento e a disponibilização de informações sobre o assunto para magistrados, já que eles são fundamentais para que a valorização e a remuneração do trabalho destes titulares seja reconhecido pela sociedade”, afirmou o Ecad em comunicado.

QUEM RECEBEU?
Uma reprodução de balanço do Ecad mostra desembolsos para a associação Átida. Os diretores da associação dizem que o dinheiro não chegou

5. Apropriação de ganhos judiciais

Em outubro de 2001, o Ecad recebeu R$ 19,5 milhões do SBT, referentes a uma ação judicial. O valor deveria ser dividido entre todas as associações, mesmo aquelas que faziam parte do Ecad, mas estavam fora do órgão no momento da vitória judicial (Sadembra, Anacim e Sabem). Sob a alegação de que elas haviam sido excluídas, o Ecad não pagou o porcentual de direito das três. O caso gerou uma ação que tramita na 14a Vara Civil da Comarca do Rio de Janeiro. Enquanto isso, os compositores vinculados às três associações naquela ocasião ainda não viram um centavo cair em suas contas.

6. Governança autoritária

A Sadembra foi expulsa do Ecad em abril de 1999, como registra a ata 212, por discordar recorrentemente de posturas adotadas pelo órgão. No fim de 2001, preocupados com o fato de “os rendimentos estarem minguando”, como escreveram num texto, os diretores da Sadembra enviaram uma carta pedindo ao Ecad a readmissão. Na carta, comprometeram-se a retirar todas as ações judiciais contra o Ecad, a “não dar qualquer entrevista aos meios de divulgação, fazendo pronunciamento sobre o Ecad” e a “não fazer qualquer restrição aos direitos conexos, nem contra as atividades da indústria fonográfica, nacionais ou internacionais”. Mesmo assim, a Sadembra só foi aceita de volta como “administrada”. Tradução: não recuperou seu porcentual de 6,16% de votos na assembleia-geral. O Ecad justificou as exigências e disse que, entre os deveres das associações, está “evitar atos que comprometam a defesa dos direitos autorais”.

7. Proibição de gravações

Apesar de todas as atas de assembleias do Ecad serem registradas em cartório, alguns dirigentes do órgão temem que assuntos discutidos nas reuniões se tornem públicos. Na ata 311, consta que Jorge Francisco da Silva, representante da associação Sicam numa das assembleias, tentou ligar um gravador para registrar o que era dito. O presidente da assembleia, Jorge Costa, exigiu que a fita fosse entregue e foi atendido. Na ata, ficou registrado que o representante da Sicam seria responsabilizado pela divulgação do conteúdo da fita, caso isso ocorresse. Em resposta, o Ecad afirma ser uma instituição privada e diz que não há nenhuma obrigatoriedade legal para liberar a gravação de reuniões.

8. Bônus em ano de deficit

Em dezembro de 2002, mesmo tendo apresentado deficit em seu balanço anual, o Ecad distribuiu, a título de prêmio, para superintendentes, gerentes e chefes de sucursais, R$ 500 mil.

9. Sumiço de documentos

Em maio de 2006, a associação de músicos Átida foi expulsa do Ecad por denúncias de irregularidades. Fora do Ecad, a Átida trocou de diretoria. Em agosto de 2006, um novo dirigente, Mário Henrique de Oliveira, assumiu a associação. Interessado em esclarecer as irregularidades que levaram à exclusão, Oliveira comunicou ao Ecad a instauração de um inquérito no 3º Distrito Policial de São Paulo para apurar as denúncias e pediu acesso aos documentos que comprovassem as fraudes. A assembleia-geral do Ecad decidiu que os documentos teriam de ser enviados à Átida. Embora o Ecad afirme que a documentação foi enviada à Atida e ao Ministério da Cultura, Oliveira afirma: “Até hoje os documentos não chegaram. Já refiz o pedido mil vezes”.

10. O caso Dussek

O cantor Eduardo Dussek move uma ação contra o Ecad por causa do tema de abertura da novela As filhas da mãe, da TV Globo, do qual foi autor e cantor. “Fui remunerado infimamente, em valores que não chegam a 10% do que deveria ter recebido”, disse Dussek, por e-mail. Dussek diz que recebeu R$ 3 mil como compositor e nenhum centavo como cantor. “Prefiro não falar sobre valores porque estão sub judice, mas eu deveria ter recebido o valor de um bom apartamento”, diz. Apesar de a música ser tema de uma novela, ela não constava corretamente do catálogo do órgão. “O Ecad ignorou que alguém cantava a música. Não me pagou nada como intérprete”, diz ele. O Ecad diz que Dussek recebeu R$ 9.072,06 pela música. Segundo o órgão, Dussek consta como intérprete no banco de dados desde 2001 e divide os direitos com outros profissionais, como músicos. Embora atribua a responsabilidade pela medição das execuções à emissora de televisão, o próprio órgão também faz esse controle, num escritório no centro do Rio, conforme mostra a foto que abre esta reportagem.

Fonte: http://www.irdeb.ba.gov.br/evolucaohiphop/?p=3467

Festival de Artes!!!


Junho é o mês de Aniversário do Centro Cultural Plataforma.

O Caldeirão Cultural é um conjunto de atividades comemorativas, e dia 05 a festa é com REGGAE.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Preço é tudo? Parte I


Nos dias atuais com uma ampla concorrência no mercado de eletrodomésticos, preço não é tudo, como alguns slogans de certas empresas do ramo que afirmam que “Preço é tudo”, e não observam que o marketing de relacionamento com o cliente, que tem necessidades dentro de cotidiano intenso, onde rapidez, agilidade, praticidade e qualidade nos serviços prestados têm que vim junto com o produto. Muitas empresas não têm um profissional para cuidar da sua imagem e pensa que propaganda de varejo é alma do negócio, e somente praticando preços baixos é que vai atrair os consumidores que estão cada vez mais exigentes diante das ilimitadas possibilidades que mercado tem a oferecer. A Ricardo Eletro é uma das empresas do ramo de eletrodomésticos que não possui um pós-venda de qualidade e peca totalmente no quesito que se trata do marketing de relacionamento com o seu consumidor. Será que a Assessoria de Comunicação da Ricardo Eletro existe? Pois caso exista um profissional de comunicação que realmente trate da imagem da empresa, o próprio está falhando nos aspectos básicos do marketing e da comunicação. O nosso blog está aqui justamente para ceder espaços à indignação dos consumidores que tem os seus direitos feridos diante do comportamento das grandes corporações comerciais.

Segue um relato de mais um consumidor indignado com a Ricardo Eletro e o seu pós-venda:

Efetuei a compra de um guarda-roupa Novo Horizonte 3 Portas Arezzo TB/BRMP no valor de R$ 749,03 na Loja da Ricardo Eletro na Av. Miguel Calmon, no bairro do Comércio, Salvador – Bahia, no dia 11 de maio de 2011. O móvel chegou dentro de um prazo satisfatório, porém entre o dia 17 e 18 de maio o armador montou o produto com vários declives dos quais não proporcionam o fechamento completo das portas; diante deste fato me dirigi à loja na qual realizei a aquisição do móvel para protestar a situação ocorrida (data do retorno 19/05/2011), e me foi dado um prazo de 3 úteis para resolução do problema, faltando menos de 24h para o vencimento do prazo, abri uma outra ocorrência pelo número (71) 4002-2343 (data da ligação 23/05/2011), na qual a atendente ficou de me dá um retorno no mesmo dia para indicar a data em que enviaria um outro armador para corrigir o problema da montagem do produto, sendo que não obtive este retorno e no dia seguinte cobrei através de um outro telefonema a situação, onde me indicaram a espera de mais 3 dias úteis para a resolução do fato, o prazo se encerrou e não obtive nenhum feedback por parte da Ricardo Eletro.

Já se passaram 15 dias que adquiri o guarda-roupa e ainda não estou utilizando o produto do qual realizei a compra à vista, e me sinto lesado diante de tal situação, pois me desfiz do meu antigo guarda-roupa, e até o presente momento tenho as minhas roupas alocadas em caixas, passando por um grande constrangimento e transtorno causado pela inoperância e má logística da Ricardo Eletro, não tenho nada haver se o setor de montagem da empresa é terceirizado. E por este motivo a minha paciência se esgotou, e estou dando um prazo até o final do mês para a resolução do meu, pois caso contrário, irei entrar com ação judicial pedindo o ressarcimento dos meus valores investido na aquisição do móvel.


Aguardo resposta impacientemente,



Resultado da enquente sobre os correios!!!


A nossa enquete sobre os serviços da ETC - Empresa de Correios e Telégrafos chegou ao fim com seguinte resultado:

11% das pessoas classificam os serviços como Ótimo

3% das pessoas classificam os serviços como Bom

7% das pessoas classificam os serviços como Regular

57% das pessoas classificam os serviços como Péssimo

Conclusão: A maioria das pessoas que votaram na nossa enquete classifica os serviços da ETC - Empresa de Correios e Telégrafos como péssimo.

O Brasil cresceu e “os correios” encolheu, a empresa estatal não conseguiu acompanhar o crescimento populacional e nem a modernidade do século XXI. A ECT ficou no século passado e diante das tecnologias da sociedade da informação sucumbiu.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A prepotência deve ser combatida e divulgada amplamente....


'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'



A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).


O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.
O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.
O motivo da demissão?
Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.
A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.
No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.
Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.
Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente..
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."
Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.
Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.
Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.
Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.
Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.

“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.
De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.
Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.
O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."
Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

Viu só?

Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?


Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler

Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).

Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.

Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.

“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.

Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.

“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.

No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.

À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.

Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/10/22/sou-ari-pargendler-presidente-do-stj-voce-esta-demitido-334576.asp

segunda-feira, 16 de maio de 2011

10 anos do fatídico 16 de maio

Exatamente há 10 anos, durante manifestações que pediam a cassação dos então senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), morto em 2007, e José Roberto Arruda (PSDB na época), a Polícia Militar invadiu o campus de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com bombas de gás e agrediu dezenas de estudantes.

A idéia dos estudantes era driblar a repressão policial, e pela Faculdade de Direito da UFBA, chegar até a casa de ACM na Graça para fazer um protesto legítimo e democrático. Porém a Polícia Militar mesmo diante de um Mandato Judicial expedido pela Justiça Federal, sob a ordem da Secretária de Segurança, representada na época por Kátia Alves, e do governador César Borges (PFL-BA), invadiu as dependências da Faculdade de Direito, com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, gás de pimenta e agrediram fisicamente e moralmente os estudantes. Por sinal, esta ação ilegal que feriu os estudantes e violou o território da UFBA (fato nunca ocorrido antes, nem mesmo durante a Ditadura Militar) foi propagada na mídia nacional e criticada veementemente pela opinião pública.

Show de Gil Felix








Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho

19 de maio de 2011

Horário: 21:00

Entrada Gratuita

Depoimento da professora Amanda Gurgel

Mais uma guerreira nordestina!!!

O Pocket foi show!!!


O IC3 - Instituto de Comunicação Cultura e Conhecimento, realizou no último sábado do dia 14 de maio às 18h no Espaço Castro Alves na Saraiva Mega Store do Salvador Shopping, o Pocket Show - dia do Reggae, em homenagem ao dia do reggae que foi comemorado no dia 11 de maio. O evento contou com a apresentação da Banda Parto Natural, que conduziu o público ao mundo rastafari através de suas composições musicais que versam sobre as boas novas na África, abordando também assuntos como o panafricanismo e a demistificação do rastafarianismo, promovendo um bate-papo com todos aqueles que estiveram presentes para prestigiar o evento no local. O nosso blog em parceria com o IC3 esteve lá para conferir mais um ciclo cultural com música reggae de qualidade; agora vamos aguardar por mais uma edição do “Pocketshow Saraiva”.


Valeu IC3!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Descaso do governo estadual da Bahia (Desabafo)


O nosso querido governador Jacques Wagner, eleito com 60% de votos (o meu, o seu voto, os nossos votos!), colocou uma pedra na divulgação do que está acontecendo com nossas universidades estaduais. Em completo descaso com o nível superior na Bahia, ele paga um dos piores salários do Nordeste aos professores universitários, mas manda o reitor de uma das maiores universidades públicas do estado dizer que o professor ganha em média 7 mil reais, que 7 mil reais, pro interior, é bom, né? O jornal A Tarde, em vez de investigar a respeito, simplesmente publica, como se faz numa matéria paga!

O professor que ganha 7 mil (brutos) é aquele em fim de carreira, que já tem no mínimo 20 anos de universidade, que tem 40 horas, dedicação exclusiva, que já permaneceu dois anos como auxiliar A, dois anos auxiliar B, estudou dois anos para ter mestrado, permaneceu dois anos como assistente A e mais dois anos como B, fez de quatro a cinco anos de doutorado, esperou uma vaga de adjunto, ficou dois anos como adjunto A e mais dois anos como adjunto B, pleiteou uma vaga de titular, orienta projetos, dá aula...

Então, esse professor recebe 7 mil de salário! É um excelente salário! Principalmente em comparação com um funcionário da justiça ou do executivo que mal tem graduação e recebe igual ou melhor do que ele. Mas 70% dos professores das nossas universidades estaduais não ganham 7 mil, nem brutos nem líquidos.

Para piorar a situação, eis que o governo aprova um decreto que acaba com a independência das universidades.

Na prática, além dos baixos salários, as UEBAs sofrem corte de verbas, o que impede a contratação de professores substitutos, impossibilitando a saída dos docentes para qualificação, e ainda sofre com a alteração no regime de trabalho de professores que não podem pedir Dedicação Exclusiva - provavelmente porque o governador considera um luxo "desnecessário" o docente se dedicar unicamente à universidade e ganhar por isso. Porém, tanto o governador quanto o secretário estão nas TVs locais todo dia dizendo que o decreto "não impede o crescimento das UEBAs e nem a saída de professores para qualificação", pois os processos estão sendo "vistos um a um" e liberados "na medida do possível".

Só faltou dizer que quem estiver com "painho" está com Deus. É o nosso coronel carioca, agora, sem barba!

Além disso, corta gastos com cursos, seminários, capacitação e treinamento dos servidores públicos, água, energia, xerox, telefone, ônibus e demais veículos da universidade, assinatura de revistas e jornais. Ou seja, além de ter que lidar com péssimas estruturas, materiais de qualidade duvidosas e um descaso completo para com os nossos queridos mestres, agora ele quer inibir a divulgação disso. O nosso governador carioca quer que nós, baianos, esqueçamos dos nossos estudos e que sejamos apenas escravos do sistema, que não tenhamos consciência sobre nossos atos. Quer que sejamos apenas ferramentas para aumentar a renda do estado e diminuir a nossa capacidade de, nas próximas eleições, reduzir os 60% de aprovação a 6% - como foi feito com outros carlistas que investiram tanto contra a educação que hoje, coitados, não conseguem se eleger a nada!

Essa carta aberta pede a todos que a enviem a seus contatos, pois com as matérias pagas nos nossos jornais e as declarações falsas de reitores e secretários poucos sabem o que realmente está acontecendo, porque as quatro universidades estaduais da Bahia estão em greve, porque os representantes do governo sequer aparecem nos encontros marcados para dar sua posição quanto às reivindicações e negociar as cláusulas da greve.
Pedimos a cada um que ler reenviar para todos os seus contatos.

NÃO FIQUE QUIETO, NÃO DEIXE O GOVERNO NOS ALIENAR. ISSO NÃO É UMA CRÍTICA PARTIDÁRIA, É UMA CRÍTICA AO COMPLETO DESCASO DO NOSSO GOVERNO COM OS NOSSOS ESTUDOS. OS PROFESSORES, MESMO COM OS SALÁRIOS CORTADOS, PERMANECEM EM GREVE. SOMOS ESTUDANTES E QUEREMOS A VERDADE!




Amanda dos Santos Teles
Graduanda do curso Ciências Farmacêuticas - UEFS

sábado, 7 de maio de 2011

Enquete Digo & penso


Você está satisfeito com os serviços dos correios?
Dê a sua opinião, vote na enquente ao lado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Twitter "Digo & Penso"

Siga-nos no twitter:

@digoepenso

Porque o suposto Osama Bin Laden foi executado e não capturado vivo e julgado?


A equipe mais preparada das forças armadas mais preparadas do mundo se viu ameaçada por um sujeito franzino, desarmado, acometido de enfermidades que o debilitaram, e o executaram, porque ele não deu sinal de que se renderia. Há inclusive relatos de que ele foi capturado e, após, executado friamente. Se esse último relato é apenas boato, será que a equipe mais preparada dos marines não teriam competência para capturar o suposto Bin Laden vivo, usando, por exemplo, uma arma de eletrochoque para imobilizá-lo e apanhá-lo vivo?

Das três, uma: ou a vítma de homicídio não era o Bin Laden ou, se era ele, a elite americana, se não era cúmplice dele, não queria dar um golpe fatal na Al-Qaeda, a galinha dos ovos de ouro do complexo industrial-militar, ou, se Bin Laden era apenas o testa de ferro dos poderosos dos EUA, o assassinato a sangue frio foi queima de arquivo vivo.

Se a vítima de homicídio foi realmente Bin Laden, ele valeria mais vivo do que morto, porque vivo poderia ser julgado e dar informações valiosas para o desmantelamento da Al-Qaeda. Se a vítima não era ele, claro que ele valeria mais morto do que vivo, porque vivo a farsa seria desmontada. Se ele era apenas um testa de ferro, idem, pois ele comprometeria seus cúmplices.

Agora o governo dos EUA decidiu que não vai liberar fotos do suposto Bin Laden morto porque as imagens seriam muito fortes e desencadeariam uma onda ainda maior de ódio contra os americanos. Será que as tais imagens são mais fortes e revoltantes do que aquelas da prisão de Abu Ghraib e as de soldados americanos posando ao lado dos cadáveres de suas vítimas?

Me poupe

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/05/490400.shtml

Preto no Branco - NEM TUDO É O QUE PARECE (Racismo no Brasil)

Preto no Branco - NEM TUDO É O QUE PARECE (Racismo no Brasil) from Universidade Livre Feminista on Vimeo.




O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil) em parceria com o CANAL FUTURA apresenta um vídeo com falas de brasileiros e brasileiras sobre a condição do(a) negro(a) no Brasil. É um vídeo que trata das consequências de séculos de escravidão no Brasil. Um país que aboliu formalmente a escravidão em 1888, mas esta continua sendo marca real no país. Quer porque ressurge em vários locais e situações, especialmente motivada pelo agronegócio da lavoura de cana, de soja e pecuária de corte.

Há racismo no Brasil? pense um pouco.

Você já sofreu por causa do racismo?

Quantos negros e negras concluíram a Universidade? Quantos(as) são diretores(as) de empresas? Quantos(as) são parlamentares?

Este vídeo pode ser utilizado em debates e em cursos onde a temática do racismo e do preconceito está presente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Direito de resposta (Espaço aberto para discussão)


Como não somos os donos da razão, e fazemos desse blog um espaço democrático. Vamos postar aqui o direito de resposta em relação à matéria “Carta de Nairobe Aguiar,vítima de VIOLÊNCIA”, o Digo e Penso está aberto às manifestações de todos os envolvidos, desde que o nível da discussão permaneça alto. Agora é a vez de o estudante Lucas Pimenta apresentar a sua versão dos fatos

“CARTA ABERTA À COMUNIDADE

Estou utilizando esta mensagem para tentar restabelecer a verdade dos fatos em relação às acusações que me foram feitas. Acusações infundadas e que estão afetando a minha vida e a vida de minha família.

Trabalhei no SIMPÓSIO DE HISTÓRIA promovido pela Coordenação do Curso no CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO, pois acredito que eventos como estes permitem a mim e a meus colegas crescimento e aperfeiçoamento. Não me envolvi em nenhum dos aspectos políticos do evento, mas para eles fui arrastado em função do incidente ocorrido na instituição.

No segundo dia do Simpósio, recebemos a orientação da coordenação de que quem chegasse atrasado deveria assinar a lista de presença após o fim da palestra, para que não houvesse interrupção da apresentação do palestrante. Apesar desta orientação, a aluna do 5º semestre de história, mesmo tendo chegado atrasada exigiu assinar a lista de presença, gritando o meu nome dentro do auditório.

Retirei-me do auditório para que a confusão não interrompesse a palestra e um tempo depois a mesma aluna se dirigiu a mim com o dedo em riste na minha cara me chamando de “vagabundo, moleque de recado da coordenadora do curso”. Retruquei aos impropérios dizendo que ela estava sendo mal educada e ela elevou o tom de voz aproximando ainda mais o dedo de minha cara. Recuei, em atitude defensiva, afastando o dedo dela de meu nariz e pedindo que ela falasse baixo, quando a mesma, após este ato, começou a gritar descontroladamente, tentando-se fazer-se de vítima na lamentável situação que causara, dizendo que lhe desferir um tapa no rosto, sendo que o único contato físico foi ao afastar o dedo em riste, não passando sequer perto do rosto, passando longe do rosto dela, e ao me retirar ele desferiu em minhas costas uma série de tapas e disse que me acionaria pela lei Maria da Penha.

Acreditei que aquele infeliz evento seria resolvido dentro da universidade, através das normas estabelecidas pela instituição, mas a partir do dia seguinte fui surpreendido com diversas ameaças e mensagens discriminatórias, dirigidas a mim pelo meu perfil no Facebook – ameaças sérias e que me levaram a temer retornar a minhas atividades acadêmicas, a ir para escola onde estou estagiando e sair nas ruas. Em seguida, descobri que a aluna havia publicado em alguns blogs uma carta aberta me citando como agressor, racista e sexista, representante de uma elite branca masculina.

Além de me acusar de uma agressão que nunca ocorreu, como as testemunhas presentes poderão comprovar, atribuiu a mim palavras que eu não disse e deu a estas palavras a interpretação que lhe pareceu mais conveniente. A aluna também foi a um programa de TV de grande audiência, o “Hoje em Dia”, da TV Itapoan, repetir as afirmações a meu respeito, fazendo o dano já causado a mim, atingir também minha família.

Estou sendo julgado publicamente a partir apenas da acusação desta aluna, sem qualquer direito de defesa por não dispor dos contatos e recursos que ela possui em função de sua posição no CENTRO ACADÊMICO (C.A) e atividade profissional. Entendo a importância do C.A como interlocutor legítimo dos estudantes e também entendo que em função disto o C.A possa divergir da coordenação do curso, mas não entendo, e nem posso aceitar, que meu nome e o nome de minha família sejam utilizados como instrumento político no embate entre o C.A e a coordenação do curso.

A estudante afirma que eu pertenço a uma elite branca e masculina a partir exclusivamente da cor de minha pele e do fato de eu ser homem. A mesma não me conhece, não faz a mínima idéia de que não sou rico (fato facilmente constatável), e, portanto não sou pertencente à citada “elite”; e parece não ter notado que o grupo de brancos ao qual ela se refere, tem em sua maioria negros.

Fui criado pelos meus pais com base nos mais estritos princípios de respeito ao próximo. Participo de projetos de promoção cultural em diversas comunidades de Salvador, atuo junto a jovens em situação de risco e nunca agredi qualquer mulher ou homem. Mas desconhecendo tudo isto, a aluna me acusa de racismo e sexismo sem ponderar o impacto que estas inverdades terão sobre minha vida e a vida da minha família.

Vou trabalhar dentro de todas as possibilidades legais até que a verdade dos fatos seja restabelecida. Faço isso não apenas por mim e por minha família, mas também por acreditar que um membro de C.A legalmente eleito não deveria utilizar em seu embate com a coordenação uma estratégia como a que está em curso.

Não venho através desta carta aberta mostrar “a minha versão da história”, mas tentar esclarecer, que está em andamento um processo que pertence ao caso da política estudantil, onde meu nome está sendo utilizado sem qualquer ponderação sobre as consequências que as falsas acusações que me são feitas podem ter sobre minha vida e nem sobre os prejuízos que elas poderão trazer pra as minhas atividades presentes e futuras. Espero que as pessoas que me tem feito ameaças possam refletir um pouco melhor e antes de me condenarem, ou tentarem executar algum tipo de punição, acompanhem o restabelecimento da verdade dos fatos.

Mesmo temendo as ameaças que me foram feitas, retornarei a minhas atividades acadêmicas, pois pago a faculdade com bastante dificuldade. Portanto, venho através desta carta aberta afirmar que não sou agressor, sexista, racista e que não pertenço a qualquer elite nem grupos a qual me tenham acusado de pertencer. Espero poder continuar estudando e concluir minha graduação até que toda esta confusão tenha sido finalmente esclarecida.

Respeito, valorizo e me solidarizo com os movimentos negros e de mulheres. Mas estes estão sendo induzidos a erro por esta estudante, a qual de forma leviana vale-se da sua posição com a finalidade de prejudicar pessoa que nunca agiu, sequer por um momento, contra seus ideais e valores, os quais devem ser os ideais e valores de toda a sociedade brasileira. Atos como estes desonram e aviltam a memória e a luta dos heróis e mártires que a custa de tanto sofrimento cravaram em nossa Constituição os ideais de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, pautada na dignidade humana e com vistas à promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Assinado Lucas Pimenta, estudante de história de pele branca, mas com sangue, carne e ossos da mesma cor do sangue, carne e ossos de todos os meus colegas do curso de história e de todos os cidadãos brasileiros, independente de cor, raça ou credo.”