sábado, 6 de setembro de 2008

Geração Fast food!!!


Há algum tempo atrás ouvíamos muito falar em “geração coca-cola”, cantada nas letras das músicas da Legião Urbana, que caracterizava uma nova geração que nascia de uma juventude oriunda dos filhos da revolução, mas de quem é a paternidade desta geração? Será que da “Revolução Industrial” ou dos “revolucionários socialistas”? Bem, acho que a “geração coca-cola”, não aprendeu muita coisa com os seus pais, ou seja, “como nossos pais”. O pior ainda estava por vim, pois com a fragmentação e ruptura das duas últimas gerações foi criando-se espaços para o surgimento de uma nova, denominada “geração fast food”, esta não está preocupada com o futuro da nação, pois ela é hiper-imedialista, hiper-individualista e hiper-consumista.

O mais preocupante é que a “geração fast food” vem contaminando os resquícios das gerações passadas, pois valores humanos, noções sociais, convivência, companheirismo etc, vem sendo sucumbido a cada momento diante da futilidade e exibicionismo da “geração fast food”. Não consigo entender a causa de tantas inversões sociais e valores, pois o máximo para esta geração é viver a vida intensamente, mas de que forma? Humilhando, ostentando poder, tendo relações de bares e baladas, consolidando vivências superficiais e construindo um vazio enorme de causa? O que esta geração deixará para as próximas? Muitos que lêem este texto nesse momento devem está me achando demasiadamente nostálgico ou saudosista, pode até ser, mas posso até afirmar que tenho saudades daquilo que apenas ouvir falar e vivenciei por alguns momentos na vida através das transições de gerações.

A desculpa criada pela “geração fast food” é que a vida é muito rápida e o tempo é escasso, acredito que realmente diante da sociedade da informação na qual vivemos e somos subjugados a todo o momento, esta desculpa realmente faz sentido, só que não podemos fazer dela um escudo para vivermos relações vazias e sermos cada vez mais egoístas em nossas decisões, pois afinal dependemos do outro e sem o outro não vivemos e não construímos nada.

Um comentário:

Diego 157 disse...

Pro alto e avante meu caro!
Tamo junto!