quinta-feira, 9 de outubro de 2008

De volta; História Mal Escrita... continuação do capítulo I


Aproximava-se o final do semestre e logo me preparei pra aproveitar o verão e viajar com a turma, como acabei ficando alojado na casa do Carlos durante quase todo o semestre, decidi ir visitar a minha mãe antes de botar a mochila nas costas e viajar com a galera, pois às vezes ficava um bom tempo sem vê-la ocupado com as minhas transições dentro e fora da vida acadêmica.Peguei um ônibus na estação e me dirigi à periferia da cidade, lugar onde nasci e fui criado desde a minha infância, pois a minha família é oriunda de uma cidadezinha do interior e acabou se instalando por uma região mais afastada do centro, por este motivo grande parte dos meus parentes, colegas e amigos de infância se concentravam na periferia. Logo que desci do ônibus, encontrei Luiz, um velho colega do ginásio que fazia um bom tempo que não o encontrava mais por lá, ele me disse que passou um tempo fora resolvendo um problema de família, então me chamou para ir tomar uma cerveja no bar enquanto me explicava a situação e relembrávamos os velhos tempos de escola e comunidade. Depois de algum tempo de conversa, olhei para o relógio e vi que o tempo passou rapidamente, virei para o colega já me despedindo dele, dizendo-lhe que precisava visitar a minha mãe antes de viajar, ele pediu a saideira para brindar o momento, então decidi fechar com a última cerveja o nosso brinde e finalizar o papo, no mesmo instante entra no bar um jovem rapaz alto e magro bem à vontade gritando com o Luiz asperamente, ele dizia em alto e bom tom de voz, “voltou pra morrer né mane?”, assim que acabara de pronunciar estas palavras sacou uma arma de traz da cintura e se dirigiu em nossa direção, tentei rapidamente impedir que ele efetuasse o disparo, mas foi em vão, pois, ouvi um estouro bem próximo ao meu ouvido, foi então que vi um clarão e ao mesmo tempo uma escuridão como se tudo tivesse apagado. Quando abri os olhos, vi o Luiz e o dono do bar perguntando se estava tudo bem comigo, eu perguntei o que foi que tinha acontecido e eles me responderam que eu tinha recebido um tiro, mas que inexplicavelmente a bala parecia não ter atingido a minha cabeça, apesar de ter sido a queima roupa, eu perguntei se eles tinham capturado o rapaz que atirou, o Luiz respondeu que o elemento tinha fugido assim que me viu caído no chão, eu estava ainda atordoado com toda a situação e queria saber qual o motivo da rincha do rapaz com o Luiz, meio sem graça, ele me respondeu que era dívida de jogo e que esse era o real motivo dele ter se afastado de lá da área por um tempo, pois é, pensei que ele já tinha superado o vício do jogo, o dono do bar pediu para que Luiz me levasse ao posto de saúde, mas eu recusei, não queria perder tempo, pois, naquele momento só pensava em sair dali e ir ver logo a minha mãe.

Continua...

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