quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O que leva um burguês a dizer que não é burguês???


Como diria o nosso poeta Cazuza, a burguesia fede...
Neste primeiro ano de Digo & Penso foi com muita luta e dedicação que estamos chegando às 100 matérias editadas aqui, mas esta ainda não é a centésima, vamos chegar lá ainda, falta pouco. Durante todo o ano fui bastante expressivo com as minhas idéias, por algumas vezes entramos em conflitos, mas o interessante disto tudo é que crescemos tanto no mundo virtual como no mundo real, buscamos argumentar, mesmo por algumas vezes sendo uma única voz clamando no deserto, mas é isto galera, a vida é um verdadeiro simulacros. Pude perceber de perto o quanto é duro e árduo colocar um “blog” pra funcionar, mesmo com bastantes problemas pessoais e conflitos ideológicos armados ou não, estive de pé e consciente daquilo que sou, nos últimos dias pude reafirmar a minha identidade e histórico de luta, persistência e sobrevivência; por certas vezes me deixei levar pelo fetichismo dos simulacros, pois a burguesia nos seduz a mudar as nossas convicções e esquecer por um momento aquilo que somos... Há apenas poucos dias descobri de fato que a burguesia quer ficar cada vez mais rica, juntar bens tangíveis e acordar relações afetivas como se fossem negócios, se deleitar diante da miséria em seu berço esplendido de luxuria e vaidade e olhar para os pobres, aliás, fechar os olhos para não vê-los e não sentir remorso, pois a pobreza de uns dói na consciência ou na falta dela de outros, mas como diria o nosso querido poeta, “a sua piscina está cheia de ratos, suas idéias não correspondem aos fatos... o tempo não para...”. A minha inquietude é o meu combustível para continuar adentrando pelas madrugadas para elaborar matérias com fins de desmanchar os simulacros e mostrar a verdadeira realidade, pois bem, quando me constitui o mestre dos desejos, não esperava que as pessoas vendessem suas almas por tão pouco e deixassem de viver as suas emoções racionais. As futilidades de uns obstruem a realidade de outros, no mundo tudo é apenas uma troca de consumo, ou você consome ou se deixar consumir, isto vale para as relações que infelizmente são construídas em função do hiper-individualismo de todos.

Que Deus abençoe a América...

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